
Depois de duas semanas de intertemporada no CT Lanna Drumond, João Ricardo já projeta melhor rendimento, mas trata o retorno com cautela para passar menos tempo no Departamento Médico do clube.
“Posso afirmar que foi o início de temporada dos mais difíceis da minha carreira. Sempre tive poucas lesões ao longo da carreira e, neste ano, já estive três vezes fora. Mas costumo pensar que quando é para acontecer vai acontecer, não adianta ficar lamentando. Serve um pouco como aprendizado e amadurecimento. Porém, é manter a tranquilidade, esquecer desses problemas e se preparar para, quando voltar, voltar bem. Espero não machucar mais, porque, às vezes, o jogador pode perder espaço e não ter mais uma sequência”, comentou.
Nesta temporada, João Ricardo fez apenas 12 jogos. Foram três lesões musculares, a última delas um estiramento na coxa direita. Com a ausência durante as recuperações no DM, ele viu a concorrência aumentar com os jovens Glauco e Jori. Ainda há a disputa com Fernando Leal, veterano que voltou ao América depois de empréstimo ao Mirassol durante a disputa do Campeonato Paulista. “Titularidade é mais o momento. Não sei se serei titular. Mas estou me preparando e dando o máximo para isso”, afirmou o camisa 1.

O próximo compromisso do América na temporada é o clássico do dia 19 de julho contra o Cruzeiro, no Mineirão, pela 13ª rodada do Brasileiro. No retorno da competição, o Coelho busca vencer para se distanciar da zona de rebaixamento. Até o momento, a equipe não esteve no Z4 e vem mantendo vivo o sonho da torcida – e objetivo principal do clube no ano – em permanecer na primeira divisão nacional. João Ricardo, entretanto, prefere se manter cauteloso para voltar quando estiver com 100% de suas condições físicas.
“A expectativa é boa. Mas temos ainda mais de uma semana para trabalhar, vamos ter tranquilidade e ver como será a semana. Mais para frente, haverá a conversa com a comissão para vermos se há condições de jogar ou não. É difícil falar se quero ou não voltar já no próximo jogo, porque envolve muita coisa. Como já tive mais lesões, não depende só de mim o momento certo de retornar. Tem de haver um consenso entre todas as partes para que nada ocorra novamente. Estamos, portanto, muito cautelosos para que esse tipo de lesão não possa voltar. Então, vamos ter um pouco mais de cautela e aguardar o decorrer da semana para bater o martelo”, finalizou.