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Após anos de estudo, Adilson Batista comemora retorno com bom trabalho no América

Técnico do Coelho usou o tempo sem clube para se aperfeiçoar

postado em 09/10/2018 10:28 / atualizado em 09/10/2018 10:48

Mourão Panda / América
Adilson Batista ficou quase três anos sem comandar uma equipe de futebol. Contudo, o treinador de 50 anos voltou ao batente em 2018 e foi um dos responsáveis pela recuperação do América após a saída de Enderson Moreira, para o Bahia. Pelo Coelho, ele só perdendo quatro vezes em catorze jogos, sendo que entre os grandes do eixo Rio-São Paulo só saiu derrotado para o Botafogo.

Durante seu período sem trabalhar, o técnico aproveitou para estudar futebol e se aperfeiçoar. Além disso, ele chegou a ter cinco ofertas de clubes brasileiros, entretanto o negócio não acabou se concretizando.

“O período foi longo, mas tiveram alguns convites. Foram cinco clubes que eu quase acertei. Dentro desse período terminei a licença A e Pro (da CBF), conclui alguns cursos na Universidade de Futebol, vim na Universidade de Viçosa, tiveram palestras, simpósios. Também fui para os Estados Unidos acompanhar a Florida Cup. Visitei os times alemães e da Inglaterra, Chelsea, Arsenal”, declarou, em entrevista.

“Também fui para o Uruguai, Paraguai e Argentina para acompanhar jogos e conversar com outros treinadores. Eu vi também o trabalho do Eduardo Rangel. Teve palestra com Parreira e Tite. Nos cursos você trabalha com profissionais que trabalharam na Europa. Além de aprender, tem a troca de experiência que é muito importante”, completou Adilson Batista.

O treinador ainda comentou como vem sendo o seu início de trabalha no América, que tem como principal objetivo na temporada permanecer na primeira divisão. Ele também destacou que não pensou no fato do Coelho permitir trabalhos mais longos quando optou em voltar a trabalhar.

“Cheguei na zona de rebaixamento e tivemos uma recuperação. Tivemos algumas dificuldades em alguns jogos, mas estamos no caminho certo para conseguir o objetivo do clube, que é a permanência. É sempre um trabalho difícil, árduo, o campeonato brasileiro é difícil. Eu tive dificuldades em relação a formação por questões de lesão e suspensão. Foram 13 escalações diferentes, então acaba atrapalhando o coletivo, mas estou contente com o trabalho”, afirmou.

“Na ocasião, o (diretor) Ricardo Drubscky me ligou. Teve a questão de oportunidade de voltar a trabalhar. Não pensei nesse aspecto (da continuidade). Tenho contrato até dezembro e quero cumprir meu objetivo”, comentou antes de responder se acredita que seu bom trabalho fará ele ser lembrado por outras equipes. “Tenho consciência que o mercado sabe quem são os profissionais que tem capacidade, competência e trabalho. O meio me respeita e para mim isso é o mais importante”, concluiu Adilson Batista.

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