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Adilson admite problema do América na definição, mas defende time sem centroavante

Coelho precisa da vitória para seguir lutando contra o rebaixamento

postado em 07/11/2018 13:55 / atualizado em 07/11/2018 19:25

Daniel Hott / América
Momento de testes. Assim foi a manhã de quarta-feira de treinos no América. O técnico Adilson Batista comandou um trabalho de 14 atletas contra 14. O treinador poupou o zagueiro Matheus Ferraz, misturou as equipes, mas manteve setores, como, por exemplo, a dupla de zaga, formada por Messias e Paulão. No sábado, às 17h, no Independência, o Coelho precisa derrotar o Paraná, para continuar na luta contra rebaixamento na Série A.

Adilson fala da necessidade de o time ser ofensivo, mas não defende que tenha de ter um centroavante. “Ter um especialista não quer dizer que o time é mais ou menos ofensivo. O problema do América é outro. O time está errando na hora de definir. Enquanto os outros criam uma chance e a aproveitam, nós precisamos armar três para fazer um. Não pode mais.”

O treinador pregou respeito ao adversário, lanterna do Brasileiro e já rebaixado. “Precisamos respeitar o Paraná. Só porque não tem mais chances de permanecer na Série A, não quer dizer que está morto. Só respeitando poderemos alcançar nosso objetivo, que é a vitória. Então, temos de jogar, vivenciar os 90 minutos e buscar, com determinação, nosso objetivo.”

Adilson Batista diz que a condição de lanterna do Paraná não pode iludir o América no Independência. Ele lembrou de jogos em que o adversário esteve bem, mas que saiu derrotado por detalhes. “Venciam o Vasco e acabaram sofrendo um gol no final. Em outros jogos, estavam bem, mas erros de arbitragem, assim como aconteceu com a gente, prejudicaram. Eles são perigosos.”

GENERAL

O volante Leandro Donizete fez coro com o treinador. “Não podemos mais dar brecha. Temos de voltar a vencer e isso será sábado. Não podemos deixar passar. O resultado tem de ser a vitória ou a vitória. O empate não serve, pois pode ser a eliminação.”

O jogador admite que existe muita pressão. “Já sentimos isso no jogo contra o Cruzeiro. Uma jogada saía errada e um companheiro abaixava a cabeça. Nessa hora, a gente encosta e o levanta. Isso, de baixar a cabeça, também não pode acontecer.”

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