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Lisca diz que América poupou energia e não transformou melhor segundo tempo em gols

Técnico admite baixo aproveitamento ofensivo após mais um empate

postado em 18/08/2020 00:35 / atualizado em 18/08/2020 15:57

(Foto: João Zebral/América)

O América completou o terceiro jogo consecutivo sem vitória e o segundo empate seguido na Série B do Campeonato Brasileiro. Mas ao contrário do tropeço diante do Operário-PR, no Independência, quando o time cedeu a igualdade nos acréscimos e deixou escapar vitória certa, no 0 a 0 contra o Juventude, nesta segunda-feira, em Caxias do Sul, o Coelho não saiu com ‘gostinho de derrota’. Pelo menos na avaliação do técnico Lisca, que adotou estratégia de poupar energias no primeiro tempo, com mais poder de marcação no meio-campo, e soltar a equipe em busca do triunfo na etapa final. 
 
 

Lisca considera que o empate no Alfredo Jaconi foi bem diferente do tropeço em casa contra o Operário-PR. Por isso, ele evitou lamentar o 0 a 0 diante do Juventude, embora tenha alertado, mais uma vez, para o fato de o América não aproveitar as chances criadas. O comandante disse que, pelo maior volume de jogo no segundo tempo, a equipe poderia ter voltado a vencer na Série B como visitante. 

“Pelo segundo jogo consecutivo, a postura do time é boa. Nossa estratégia foi de sustentação na primeira parte, isso foi necessário pela série de jogos que a gente tem e as limitações no plantel por causa de lesões no setor ofensivo. Perdemos o Ademir, Felipe Augusto, Neto Berola, então nossa estratégia foi de sustentação na primeira parte”, explicou o treinador, que já previa também um desgaste do Juventude, o que segundo ele ocorreu já nos 45min iniciais. 



“A gente sabia da sequência do Juventude, sabíamos que eles sentiriam e sentiram ainda no primeiro tempo, tiveram que fazer duas trocas por causa de lesões musculares. Sustentamos bem no primeiro tempo e não permitimos muitas coisas para eles, apesar de terem volume bom de segunda bola, eles jogam muito em ligação direta. Nós saímos um pouco do padrão, mas sustentamos”, reforçou o técnico, que deixou o América mais ofensivo para buscar o triunfo na etapa final, com a troca do volante Flávio, escalado como titular, pelo atacante Marcelo Toscano, no intervalo.
 
 

“Soltamos mais o time e conseguimos armazenar energia na primeira parte, enquanto o Juventude se desgastou mais. Crescemos na partida e criamos seis chances bem claras, mas infelizmente não conseguimos converter em gols. Foi muito parecido com o jogo diante do Operário, quando fomos bem superiores, o adversário teve um chute, aos 48min do segundo tempo e empatou a partida. Mas não ficou o gostinho de derrota, e sim uma pequena frustração pelo desempenho e pelas chances criadas”, enfatizou.

Lisca admitiu a necessidade de melhorar o aproveitamento ofensivo do Coelho para a sequência da Série B. “A equipe fez um bom futebol e sabemos onde precisamos melhorar. Temos que trabalhar para resolver esse problema, aumentar o número de gols e fazer com que nossos meias compareçam no placar. Até agora fizemos isso com um gol do Juninho e um gol de pênalti do João Paulo na Série B, precisamos melhorar muito nisso”, reconheceu. 

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