O presidente da Conmebol, Eugenio Figueiredo, disse que a Copa Libertadores só poderá se tornar mais rentável para os clubes se mais patrocinadores se juntarem ao projeto do torneio. Hoje, a maior receita do torneio vem da Bridgestone, patrocinadora master, e da venda dos direitos de transmissão.
“O que acontece é que temos 150 partidas na Libertadores. O gasto que temos é muito grande. Teríamos que triplicar a receita com patrocínios para dar prêmios justos pela hierarquia do torneio. Quando começamos o torneio, nos anos 1960, os patrocinadores eram poucos. Esperamos que aumentem e que tenhamos mais receitas”, alegou Figueiredo.
Comparada a torneios europeus, a Libertadores paga valores modestíssimos. Para Figueiredo, esse quadro será difícil de mudar a curto prazo. Ele tentou sair pela tangente. “A Libertadores tem mais prestígio pelo que significa ganhar do que pela renda. Se você perguntar ao presidente do Atlético ou do Olimpia se ele quer sair campeão ou quer o dinheiro, tenho certeza qual vai ser a resposta deles”, encerrou com argumento muito simplista.
Por fim, ele lembrou que a decisão desta quarta-feira, entre Atlético e Olimpia, no Mineirão, já é um alento financeiro para um torneio que ainda tem cotas baixas. “O presidente Kalil me diz que essa será a maior arrecadação da história de toda a América do Sul”. O valor ainda não foi revelado oficialmente.