"E vamos, Galo, ganhar a Libertadores". Foi o grito de uma massa enlouquecida na entrada em campo do time do Atlético. Um a um, os jogadores foram saudados. A torcida depositava a esperança de seguir na briga para ganhar a Libertadores.
Uma esperança turbinada com seis minutos de bola rolando, quando Cazares abriu o placar. A torcida ainda festeja quando Carlos ampliou aos 11 minutos. O Independência pulsava ao som de "Galo".
Mas que atleticano pensava que seria fácil? Era Atlético e Libertadores. O São Paulo não chegava com perigo. Mas tinha a bola parada como ameaça. O time de Diego Aguirre sabia disso, desde o jogo de ida, e, mais uma vez, não soube evitar o pior. Aos 14 minutos, Maicon, de cabeça, diminuiu. Era o gol qualificado, aquele que desempataria a série, aberta no Morumbi por 1 a 0.
A tensão surgia, então, na festa alvinegra. Victor salva. A trave salva o São Paulo e o Atlético.
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Nos 45 minutos finais, o que era tensão viraria drama. Era o Galo tentando furar a defesa e o São Paulo contra-atacando. A cada tentativa alvinegra, a cada contragolpe tricolor, era um sofrimento, estampado em cada rosto presente no Horto.
O relógio corria. O São Paulo tocava a bola. Aos 44 minutos, Leonardo Silva cabeceia e Dênis evita o gol. O Galo jogava as últimas fichas. E via Donizete ser expulso aos 49 minutos. O Atlético lutou. Veio o lance final. Falta na entrada da área. Pratto isolou. Com o lance, acabou o sonho atleticano de seguir na Libertadores. A festa no final foi dos torcedores são-paulinos, semifinalistas da competição.
