Atlético
None

BRASILEIRO 1971

Torcida do Galo apoiou time campeão de 1971 até em treinos no bairro de Lourdes

Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos

postado em 18/12/2016 10:04 / atualizado em 18/12/2016 11:17

Euler Junior/EM/D.A Press

Na conquista de 71, todos os jogadores, fazem questão de ressaltar que a participação da torcida foi fundamental e também que cada jogador tinha grande importância, assim como o técnico Telê, considerado pelo grupo como “um pai”.

“Olha, a gente chegava para os treinos e as arquibancadas do Estádio Antônio Carlos, em Lourdes, que era onde treinávamos, estavam lotadas. Ao final dos treinos, os torcedores vinham falar com a gente. Era uma relação de amor extremo. A gente sabia o que o torcedor sentia. Isso foi muito importante para a gente durante a competição, pois íamos para os jogos levando aquele sentimento do torcedor”, conta Beto.

Mussula relembra que o atleticano acompanhava da preparação aos jogos em Lourdes e também na Vila Olímpica (veja fotos abaixo). “A gente treinava com o torcedor. Eles vaiavam, aplaudiam, torciam no treino. O nosso contato com a razão de ser de qualquer time de futebol, principalmente o nosso, era enorme e constante, o que ajudava muito.”

Humberto Ramos exalta Telê e seus modos de lidar com o elenco. “Ele não gostava de quem chegassem atrasado. Por isso instituiu uma caixinha. O jogador que se atrasasse para o treino tinha de depositar uma certa quantidade de dinheiro. O que era arrecadado era revertido em cestas básicas para os funcionários do clube. O próprio Telê é quem cuidava disso.” Relembrando esse detalhe, Humberto brincou por ter sido o último a chegar ao encontro proposto pelo Estado de Minas na Vila Olímpica. “Hoje, por exemplo, eu teria contribuído para a caixinha.”





Tags: atleticomg brasileiro campeão 1971 brasileiro1971