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Ataque supera times históricos do Atlético e contribui para equilíbrio na Libertadores

Campanha nos grupos em 2017 é a com melhor balanço entre gols sofridos e marcados pela equipe mineira na história da competição internacional

postado em 17/05/2017 17:00 / atualizado em 17/05/2017 17:08

Bruno Cantini/Atlético
A Copa Libertadores de 2017 começou sob questionamentos para o Atlético. Mas o time, que alternou altos e baixos, se estabilizou na competição e encerrou a primeira fase na liderança do grupo 6. E, além dos 13 pontos conquistados, os comandados de Roger Machado atingiram duas importantes marcas históricas para o clube.

A primeira delas diz respeito ao número de gols marcados. Nesta temporada, o time alvinegro balançou as redes 17 vezes na fase de grupos da competição - quantidade superior às registradas pelo clube nas outras oito edições em que participou da Libertadores.

O sistema ofensivo, comandado na competição por Fred (seis gols) e Juan Cazares (cinco), deixou para trás times históricos do Atlético. Em 1978, a equipe que contava com nomes como Marcelo Oliveira, Paulo Isidoro e Toninho Cerezo, anotou 16 tentos na fase de grupos - um a menos que o novo recorde.

No ano em que Ronaldinho Gaúcho, Jô, Bernard e Diego Tardelli ajudaram a conquistar a América, o Atlético também fez 16 gols na fase de grupos. A campanha, entretanto, superou em dois pontos à de 2017.

Equilíbrio

Bruno Cantini/Atlético

A segunda das marcas importantes é quanto ao equilíbrio entre ataque e defesa. O saldo de gols de 2017 (11) também é o melhor do Atlético na fase de grupos na história da competição. As campanhas que mais se aproximam dessa quantidade são as de 1978 e 2016 (oito).

Os números do sistema defensivo na Copa Libertadores de 2017, no entanto, não são bons. Foram seis gols sofridos na fase de grupos - média de um por jogo.

As temporadas 2015 e 2016 são as melhores do Atlético neste quesito, com apenas quatro gols contra. Em 1981 e 2014, a equipe foi vazada cinco vezes. Em 1972, as mesmas seis de 2017.

Tomar muitos gols, entretanto, não é necessariamente um sinal ruim para o Atlético. Afinal, na épica campanha de 2013, o time foi vazado nove vezes - o maior número do clube na fase de grupos.

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