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Oswaldo avalia dois tempos distintos do Atlético em vitória sobre um 'descontraído' lanterna no Horto

Técnico do Galo diz que, jogar sem preocupações, fez o Atlético-GO causar problemas ao time mineiro no primeiro tempo no Independência

postado em 09/11/2017 23:44 / atualizado em 10/11/2017 10:45

Bruno Cantini/Atlético
O Atlético teve muitas dificuldades para vencer o lanterna Atlético-GO na noite desta quinta-feira, no Independência. Após um primeiro tempo apagado, com a derrota parcial por 2 a 1, o Galo voltou melhor na etapa final e conquistou o triunfo por 3 a 2.

Com o rendimento questionado por estar abaixo do esperado na temporada, o Atlético entrou em campo mirando se aproximar do grupo de classificados à próxima edição da Copa Libertadores. Como os adversários diretos – Flamengo, Vasco e Bahia – haviam vencido seus compromissos, o Galo precisava triunfar contra o xará goianiense para não ficar mais distante dos rivais. Por outro lado, o Atlético-GO está em situação gravíssima no campeonato e, lanterna da competição, é candidato praticamente certo a ser o primeiro rebaixado neste ano.

“O primeiro tempo teve dois aspectos bem diferentes, que definiram aquela fase do jogo: a maneira que a gente estava se sentindo e a maneira que eles estavam se sentindo. Entramos sobrecarregados pela responsabilidade, enquanto eles jogaram de forma descontraída. Ainda não tinha visto eles jogarem assim. Isso ficou muito caracterizado pelo que aconteceu no primeiro tempo. Quando eles roubavam a bola no campo de ataque, quatro jogadores se espetavam em nossa defesa, contra nossos quatro homens. E sempre um chegava pelo meio com a bola dominada”, analisou Oswaldo.

Se o aspecto emocional influenciou o desempenho das equipes na primeira etapa no Horto, as mudanças promovidas por Oswaldo de Oliveira tiveram impacto direto na mudança de postura do Galo e na virada do resultado final. O treinador atleticano elogiou a atuação de Yago, que entrou na vaga de Adilson, que saiu com um corte na cabeça, e exaltou a participação de Luan, que foi decisivo ao marcar o gol de empate alvinegro e deu outra dinâmica ao time.



“O Adilson, infelizmente, não estava bem. Estava sentindo a panturrilha e depois levou uma pancada na cabeça. O Yago entrou e deu mais estabilidade. Conseguimos ficar mais com a bola. A participação do Luan foi fundamental. É um jogador elétrico. A participação dele é incrível. Não sabemos do que ele é capaz. É um jogador intenso demais, com uma eficiência técnica de poucos jogadores: passa bem, dribla bem, enxerga bem o jogo. Ele não joga desde o início porque estava voltando de contusão. Estamos voltando com ele gradativamente. Hoje precipitei e fiz ele entrar para jogar 45 minutos. Tomara que ele não machuque mais”, definiu.

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