"Walace estendeu suas férias por sua própria iniciativa e deu razões pessoais para isso, o que não aceitamos. Devemos sancionar adequadamente esse comportamento", disse o diretor esportivo do Hamburgo, Jens Todt ao jornal Bild.
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A princípio, o Hamburgo demonstrou contrariedade à possibilidade de se desfazer do jogador. O estafe de Walace, por outro lado, vê com bons olhos o retorno do volante ao Brasil. Uma reunião na Europa, ainda nos primeiros dias de janeiro, pode facilitar as tratativas pela transferência.
Walace não é titular absoluto do time do técnico Markus Gisdol. O volante participou de 11 das 17 partidas disputadas pelo Hamburgo no Campeonato Alemão e do jogo contra o Osnabrück, pela Copa da Alemanha. Desde que foi contratado, em janeiro de 2017, anotou um gol.
Apesar de alternar entre a titularidade e o banco de reservas, Walace é visto como uma promessa pelo Hamburgo. O clube alemão pagou R$ 33 milhões para tirar o jogador do Brasil, onde se destacou com a camisa do Grêmio e foi campeão da Copa do Brasil justamente contra o Atlético, em 2016.
A possibilidade de retornar ao Brasil agrada Walace. A má fase do Hamburgo, penúltimo colocado do Campeonato Alemão, também influencia. Em meio a essa situação, Flamengo e Atlético se colocaram no páreo para contratar o atleta. O clube carioca acena com a possibilidade de tentar um empréstimo. O vínculo atual do volante vai até 2021.
Walace tem 1,88m e é considerado um volante ‘moderno’. Destacou-se no Grêmio por conta do vigor físico na marcação e, especialmente, pela capacidade de distribuir o jogo com qualidade.