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Segundo Nélio Brant, Bebeto tinha experiência de sobra no vôlei para tentar modernizar o futebol alvinegro, que vivia instabilidade financeira naquele momento: “Ele nos ajudou e se saiu bem. Pegou uma mudança de diretoria, mas tentou fazer algo mais organizado, pegando as ideias e a organização do vôlei para repassá-las ao futebol. A ideia, que era transformar o Atlético numa empresa (Octagon), não deu certo, mas sua contribuição foi muito importante”.
Técnico do Galo em 1999, Humberto Ramos também lamentou a morte de Bebeto, que foi um dos que incentivaram a diretoria a efetivar o então supervisor ao cargo – Humberto levou o time ao vice-campeonato brasileiro de 1999, sendo derrotado na decisão pelo Corinthians. “A relação com ele foi excepcional, pois era uma pessoa inteligente e educada. Na época que estava no Atlético e era supervisor, ele foi um dos que me apoiou me incentivou para ser o treinador. Os outros foram o Kalil e o Nélio Brant. Tenho que agradecê-lo pela oportunidade e por ele ter acreditado em mim. Recebi essa notícia com muita dor no coração. Fiquei surpreso e estou triste. O Brasil perde uma pessoa do nível do Bebeto e um grande esportista”, disse Humberto.
Bebeto deixou o clube em 2001 e voltou em 2009 a pedido de Alexandre Kalil para ser o diretor-executivo do clube. E no início de 2018, voltou ao clube a pedido do presidente eleito, Sérgio Sette Câmara. Com a missão de enxugar os gastos, Bebeto fez novas parcerias para arrecadar recursos para o clube.