“Acho que isso (diferenças físicas pesarem no desenrolar do jogo) pode acontecer, mas que a gente precisa fazer acontecer. A gente precisa impor o jogo, a gente precisa ser forte, ser viril, chegar como a gente tem que chegar, entrar com uma atitude de vencedor. Porque só se a gente entrar com essa postura é que a gente vai conseguir sair com a vitória. Não podemos deixar que isso aconteça meio que naturalmente”, disse Larghi, em entrevista coletiva na tarde desta sexta-feira, na Cidade do Galo.
Nessa quinta-feira, o Botafogo venceu o Nacional-PAR por 2 a 0, no Nilton Santos, e conseguiu a classificação às oitavas de final da Copa Sul-Americana. Enquanto isso, o Atlético cumpriu um ciclo completo de preparação, com um dia de folga, outro de treino regenerativo na academia e mais três de atividades em campo.
Thiago Larghi usou esse tempo para recuperar os atletas e, é claro, acelerar o processo de entrosamento da equipe, bastante modificada pós-Copa do Mundo. Um setor recebeu atenção especial do treinador: o meio-campo, que teve três peças afetadas em comparação com o time titular do período anterior ao Mundial.
“Com certeza a maior dificuldade foi no meio-campo, principalmente devido às lesões do Adilson e do Blanco e àquela possível negociação do Cazares. Espero que esse primeiro momento já tenha passado e que agora, com uma ‘sequenciazinha’ de jogos com Zé Welison, Elias, Galdezani, com Cazares voltando, a gente consiga reencontrar o padrão. Tem o Nathan, que está chegando e é um jogador de qualidade. Mas precisa tempo. Entrosamento, tempo, jogo e treino para que a coisa aconteça”, disse Larghi.
A tendência é que o Atlético seja escalado com Victor; Emerson, Leonardo Silva, Iago Maidana e Fábio Santos; José Welison, Matheus Galdezani e Cazares; Yimmi Chará, Nathan e Ricardo Oliveira. A partida contra o Botafogo, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro, está marcada para 16h deste domingo, no Nilton Santos.