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Rodrigo Santana atribui revés do Atlético para o Santos a passividade na etapa inicial

Técnico lamentou má atuação da equipe nos primeiros 45 minutos da partida

postado em 09/06/2019 22:29 / atualizado em 10/06/2019 12:43

<i>(Foto: Ivan Storti/Santos FC)</i>
A supremacia do Santos no primeiro tempo deixou o Atlético em situação difícil para brigar por um bom resultado no jogo deste domingo, na Vila Belmiro, pela oitava rodada do Campeonato Brasileiro. Acuado no campo de defesa, o Galo viu o rival dominar a posse de bola, finalizar mais vezes e abrir 2 a 0. Na etapa final, o jovem Alerrandro, de 19 anos, entrou no lugar de Ricardo Oliveira e diminuiu a desvantagem para 2 a 1. Quando o time mineiro se animava para tentar o empate, o Peixe abriu 3 a 1 em cobrança de falta de Carlos Sánchez e confirmou a ascensão para a vice-liderança, com 17 pontos. Em entrevista coletiva depois da partida, o técnico atleticano Rodrigo Santana lamentou a passividade da equipe nos 45 minutos iniciais.

Acredito que a gente pagou pelo primeiro tempo. Fomos muito passivos, principalmente na marcação e na transição ofensiva. Não propusemos muito o jogo no primeiro tempo. No segundo tempo, encaixamos a marcação, fizemos o gol e quando estava amadurecendo o nosso gol (o do possível empate), sofremos mais um gol de bola parada. E tomar três gols de bola parada é chato, com o VAR e tudo mais. Mas faz parte, temos que recuperar os jogadores, que estão de parabéns pela entrega. Jogar na Vila não é fácil, acredito que jogamos de igual para igual no segundo tempo e até criamos chances de empatar, mas infelizmente eles foram felizes e conseguiram fazer o terceiro”.

Na opinião de Santana, o Santos entrou na partida muito mais aceso que o Atlético devido às cobranças de torcedores para uma vitória que “vingaria” a eliminação nas oitavas de final da Copa do Brasil (vitória do Galo por 2 a 1, no Pacaembu, em São Paulo, na última quinta-feira). “Acredito que não entramos relaxados, mas numa velocidade abaixo do Santos. A necessidade do Santos de buscar o resultado em casa, uma vez que na quinta-feira eles foram eliminados, no mínimo viriam a 220 por hora. Entramos um pouco mais passivos, sem explorar muito os espaços até quando tínhamos a bola. Estávamos perdendo e não pressionamos. Somente no segundo tempo é que melhoramos no jogo”.

Rodrigo considerou até natural a queda de rendimento em função do desgaste proporcionado na vitória sobre o Santos no jogo eliminatório da última semana. Ele prometeu motivar os atletas a mudarem a postura na próxima quinta-feira, quando o Galo receberá o São Paulo, às 20h, no Independência, pela nona rodada do Brasileiro.

No primeiro tempo não fomos um time de ação, mas sim de reação. Tínhamos que errar um passe ou perder uma bola para tentar reagir a uma situação. E quando tínhamos a posse, não colocamos ação em cima do adversário. Faltou isso. A gente entende que o desgaste do jogo de quinta fez com que a equipe entrasse mais morna nesse jogo. Mas podem ter certeza que a equipe estará mais forte na quinta para o jogo contra o São Paulo”.


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