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Fisiologista do Atlético minimiza altitude de Bogotá e garante: 'Totais condições de fazer excelente partida'

Roberto Chiari disse que efeitos da altitude na Colômbia são brandos e não devem prejudicar os jogadores do Galo

postado em 26/08/2019 14:00 / atualizado em 26/08/2019 16:30

<i>(Foto: Divulgação / Bogotá)</i>

O fisiologista do Atlético, Roberto Chiari, explicou que a altitude de Bogotá, na Colômbia, está longe de ser um adversário a mais para o time alvinegro na noite desta terça-feira, na partida contra La Equidad, pela volta das quartas de final da Copa Sul-Americana.

Bogotá está a 2.640 metros do nível do mar. A título de comparação, Belo Horizonte fica a cerca de 850 metros de altitude – o maior ponto do município é a Serra do Curral, com 1.538 metros de altitude.

Chiari disse que os atletas risedentes de cidades com altitude elevada têm maior recuperação em lances de grande intensidade. Apesar disso, ele frisou que o Galo tem totais condições de fazer uma excelente partida.

“A altitude de Bogotá não chega a ser tão exagerada, mas existem algumas implicações. As equipes que jogam na altitude como mandantes tentam fazer valer certa vantagem competitiva porque estão habituadas. Na altitude, o jogador que mora lá não fica mais rápido, nem mais forte, nem mais técnico. Entretanto, com o ar mais rarefeito, eles têm uma certa adaptação e costumam ter uma qualidade de recuperação melhor entre os lances de alta intensidade. E, normalmente, eles tentam acelerar, intensificando o jogo. E, neste sentido, a gente precisa ter alguns cuidados, porque no resto a gente tem uma equipe muito qualificada e pode fazer valer a qualidade da nossa equipe mesmo com a altitude”, destacou Chiari, em entrevista à rádio Itatiaia.

“Vamos chegar um dia antes do jogo, vamos ter a oportunidade de fazer um treinamento, tem questões bem sutis, como a velocidade da bola, algumas questões que o treinamento é importante para sentir. E até mesmo desmistificar essa questão de que jogar na altitude seria uma questão tão importante como normalmente é colocada. Nós damos a importância sim, mas importante eles saberem que temos as totais condições de fazer uma excelente partida”, frisou.

Chiari disse que os efeitos da altitude em Bogotá são bem reduzidos em relação, por exemplo, ao que ocorre em jogos em La Paz-BOL, a 3.500 metros acima do nível do mar. O fisiologista explicou que os atletas podem sofrer algum desconforto, mas a chegada na véspera do jogo ajuda na adaptação.

“Há estratégias nutricionais que são seguidas para tentar minimizar os efeitos. Mas, de qualquer forma, nesta altitude estes efeitos são muito mais brandos do que em La Paz. Pode acontecer, mas de maneira geral muda pouco, eventualmente um atleta ou outro pode sofrer um desconforto, uma dor de cabeça e até por isso a nossa chegada antes. Essa oportunidade de chegar antes é suficiente para se adaptar à situação que vamos enfrentar”, destacou.

O Atlético venceu o jogo de ida por 2 a 1, no Independência. Um empate garante o Galo na semifinal da competição. Quem avançar enfrenta o Colón, da Argentina.

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Tags: La Equidad sul-americana atleticomg altitude bogotá