Ao contrário do que se poderia inicialmente imaginar, Di Santo não foi “barrado” por questões físicas. Na véspera da partida, o argentino ficou de fora do treinamento com bola na Cidade do Galo e fez apenas trabalhos nas dependências internas do CT. Mesmo com ele à disposição, Mancini escolheu Ricardo Oliveira. Por questões táticas.
“A opção pelo Ricardo foi uma opção tática, porque eu esperava a Chapecoense fechada, do jeito que ela veio. Então, eu tinha que ter uma mobilidade diferente”, disse. Ricardo Oliveira, porém, não foi bem. Após perder um gol sem goleiro no segundo tempo do jogo, o brasileiro foi substituído justamente por Di Santo, aos 13 minutos do segundo tempo.
“A partir do momento em que o Di Santo entrou, a bola começou a passar. Passou várias vezes na pequena área, e nós não tivemos a chegada. Se eu for ficar analisando a partida aqui, é óbvio que tem lances a favor e contra. A gente tem que ser racional neste momento. É lógico que a maior parte das pessoas queria o Di Santo em campo, mas eu tenho que olhar para o jogo na parte tática, eu tenho que analisar. Não deu certo? Assumo a responsabilidade, como sempre fiz na minha vida”, finalizou Mancini.
Para o próximo jogo, ainda não se sabe quem será o titular. O Atlético encara o Fortaleza, no Castelão. O duelo, válido pela 30ª rodada da Série A, será neste sábado, às 17h.