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Mattos espera avaliação de Sampaoli para definir se Atlético tentará manter Cazares

Meia equatoriano pode assinar pré-contrato com outro clube a partir de junho

postado em 09/04/2020 16:05

(Foto: Bruno Cantini/Atlético)

O diretor de futebol Alexandre Mattos disse que o Atlético trabalhará para manter Cazares caso o técnico Jorge Sampaoli avalie positivamente o jogador. O meia equatoriano de 28 anos tem contrato válido até dezembro de 2020. A partir de junho, pode assinar um pré-contrato com qualquer outro clube e deixar a Cidade do Galo de graça em 2021.

Segundo Mattos, o Atlético tentará, sim, renovar o contrato com Cazares. A ampliação do vínculo, porém, não significa necessariamente que o jogador continuará no clube. A diretoria alvinegra quer pelo menos se resguardar e não correr o risco de perder o meia de graça em 2021.

“No momento, o que a gente tem é uma necessidade de renovação contratual para o Atlético ter a sua segurança”, disse Mattos, em entrevista na tarde desta quinta-feira à Band. Conforme publicou o Superesportes, as conversas pela ampliação do vínculo já existem. E um dos principais trunfos alvinegros é a proximidade do dirigente com o empresário de Cazares, André Cury.

Vender o jogador, mesmo com o contrato ampliado, não está descartado. Outra opção - menos provável durante a pandemia de coronavírus, cujos reflexos são sentidos no mercado do futebol - é uma transferência do atleta antes mesmo da volta das atividades.

“O que a gente com certeza o fará é: o Cazares se apresenta, a não ser que tenha alguma situação - o que eu não acredito, pelo momento do futebol - de venda ou alguma coisa. Mas aí não é só o Cazares, é qualquer atleta do Atlético. Isso se obviamente, for avaliado e o presidente entender que é um bom negócio”, continuou Mattos.

Avaliação


A permanência no Atlético e o consequente aproveitamento de Cazares nos jogos depende, segundo Mattos, de uma avaliação positiva de Sampaoli e da própria diretoria. Segundo o dirigente, o clube aguarda o retorno das atividades do futebol - paralisadas em função da pandemia do novo coronavírus - para que o treinador tenha mais tempo para acompanhar o equatoriano no dia a dia e, aí sim, decidir se quer mantê-lo ou não.

“Não consegui ter o dia a dia necessário - e nem o Sampaoli - para avaliação daquilo que ele imagina de jogo e se o Cazares - não só o Cazares, como qualquer outro atleta - pode ser importante ou não naquilo que ele entende. Tecnicamente, não tem o que se discutir. Agora, não tive a oportunidade ainda de ver pessoalmente com o Cazares e entender tudo o que foi de bom e tudo o que ele tem que evoluir para a gente entender o que é bom para o Atlético”, disse.

“A gente tem que esperar o dia a dia. Já cansei de trabalhar com treinador que fala: ‘Olha, esse jogador eu não quero’. Eu nem estou falando que é o Cazares, só estou dando um exemplo. Aí, passam uma, duas, três semanas de treinamento, o jogador que talvez sairia virava o ‘queridinho’. O próprio Sampaoli disse publicamente que não queria o Sasha, e o Sasha se transformou num dos principais jogadores do Santos no Campeonato Brasileiro. E ele reconheceu isso publicamente e pediu desculpa”, finalizou Mattos.

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