Após pagamento de dívida por Maicosuel, Atlético trabalha para quitar pendências financeiras com elenco

A situação financeira do Atlético segue complicada. Nesta semana, o clube conseguiu, com ajuda de parceiros, quitar dívida milionária com a Udinese, da Itália, pela compra do meia Maicosuel, efetuada em 2014. Agora, o foco está em quitar pendências financeiras com o elenco.

Nos últimos dias, o Superesportes informou atraso no salário deste mês. Além disso, o clube não pagou as últimas três parcelas de direitos de imagem. Na próxima semana, o Atlético terá que quitar uma nova folha salarial. E é com esse foco que a diretoria trabalha - apesar de não comentar oficialmente sobre assuntos financeiros.

O clube, assim como a maioria das equipes no futebol mundial, sofre sem receitas durante a pausa do calendário em função da pandemia do novo coronavírus. 

O planejamento inicial era conseguir uma folga na Fifa com o dinheiro da dívida por Maicosuel. Esse recurso seria utilizado para pagar o elenco. Com a entidade máxima do futebol mundial não aceitou o pedido do Galo de adiar a data do pagamento, o clube optou por quitar o débito para não iniciar o Campeonato Brasileiro com pontuação negativa.

Na última segunda-feira, o alvinegro acertou pagamento de R$ R$13.454.328,54. O valor aumentou por causa da alta do euro. O Galo só conseguiu quitar o débito graças a ajuda da MRV Engenharia e do Banco BMG, parceiros do clube que ajudaram na operação.

Pagar as dívidas com o elenco é crucial para o futuro próximo do Atlético. O clube planeja fazer contratações pedidas por Sampaoli, mas existe um receio de fechar novos negócios enquanto os salários não estão em dia. Por isso, a diretoria trabalha nos bastidores para solucionar as pendências.

Vale lembrar que Sampaoli pediu cinco contratações no Atlético: um zagueiro, um volante, um meia, um atacante de velocidade e um centroavante. A chegada de um lateral-direito também não está descartada.

Para não ficar com o elenco inchado, o clube planeja rescindir com alguns jogadores que não fazem parte dos planos de Jorge Sampaoli. Os nomes, no entanto, são mantidos em sigilo.