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Vice-presidente do Atlético reclama de arbitragem após derrota para o Santos: 'Cometeu uma série de erros bizarros'

Lásaro Cândido da Cunha informou que clube enviará ofício à CBF

postado em 10/09/2020 12:56 / atualizado em 10/09/2020 13:24

(Foto: Pedro Souza/Agência Galo/Atlético)
O vice-presidente do Atlético, Lásaro Cândido da Cunha, afirmou que o clube enviará à Confederação Brasileira de Futebol uma reclamação contra a atuação do árbitro Wagner do Nascimento Magalhães na partida dessa quarta-feira contra o Santos, na Vila Belmiro, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. O Galo foi derrotado por 3 a 1 e se manteve em quarto lugar, com 15 pontos.


Na opinião de Lásaro, Wagner Magalhães “cometeu uma série de erros bizarros”, como no critério na aplicação de cartões amarelos e no uso do VAR para assinalar pênalti do zagueiro Junior Alonso no atacante Marinho, nos instantes finais da partida, após passe na fogueira do goleiro Victor.

“Ele estava de frente ao lance e deu um pênalti usando o VAR como segunda instância. Ou seja, descumprindo o protocolo completamente”, criticou o dirigente, lembrando ainda que Wagner se recusou a consultar o VAR no jogo de ida da final do Mineiro de 2019, em que o zagueiro Dedé, do Cruzeiro, segurou Igor Rabello na grande área.

“É o mesmo árbitro que apitou o primeiro jogo da final de 2019, em que ele não deu um pênalti no fim do primeiro tempo. Foi chamado pelo VAR, na época nós ouvimos os áudios, e não quis satisfação, não quis ir. É o mesmo”.

Quanto ao cartão vermelho mostrado ao goleiro Rafael, aos 15min do primeiro tempo, por falta cometida em Marinho, Lásaro considerou um “lance complicado” e de “interpretação”.

A expulsão de Rafael ocorreu quando o jogo estava empatado por 0 a 0. Victor entrou e falhou no primeiro gol do Santos, de Arthur Gomes, aos 21min. O Atlético empatou aos 34min, com Alan Franco, mas o Peixe voltou a ficar à frente aos 38min, em finalização de Marinho. No segundo tempo, aos 54min, Marinho converteu pênalti sofrido por ele mesmo e fechou a conta: 3 a 1.

Cutucada em Wright


Além de se queixar de Wagner do Nascimento Magalhães, o vice do Galo lamentou a presença de José Roberto Wright como consultor de arbitragem da CBF.

Em 1981, Wright expulsou cinco jogadores do Atlético contra o Flamengo, aos 33min do primeiro tempo, em jogo da fase de grupos da Libertadores.

O rubro-negro avançou no torneio e conquistou o título superando o Cobreloa do Chile, sendo também campeão mundial ao vencer o Liverpool, da Inglaterra, por 3 a 0.

Veja o que disse Lásaro Cândido da Cunha



Pessoal, hoje aí, um dia após aquele jogo trágico de ontem contra o Santos, estou vindo aqui só para colocar algumas questões para a nossa torcida. Esse árbitro, Wagner Guimarães Gonçalves (na verdade, Wagner do Nascimento Magalhães) é o mesmo árbitro que apitou o primeiro jogo da final de 2019, em que ele não deu um pênalti no fim do primeiro tempo. Foi chamado pelo VAR, na época nós ouvimos os áudios, e não quis satisfação, não quis ir. É o mesmo.

Ontem no jogo ele cometeu uma série de erros bizarros. Cartões amarelos em que ele não aplicou isonomia, no lance da expulsão, que é um lance complicado, ele foi lá ver o VAR. Claramente, interpretação. Ele estava de frente ao lance e deu um pênalti usando o VAR como segunda instância. Ou seja, descumprindo o protocolo completamente. O Atlético fará uma reclamação. Resolve? Ele é árbitro Fifa, por incrível que pareça. O Atlético fará uma reclamação, protesto, etc., está até pronto e sendo encaminhado, inclusive.

Lamento que a CBF tenha em seus quadros José Roberto Wright. Ele é consultor de arbitragem. Não sei se está lá ainda. Na época presencial, a gente via ele lá todos os dias, ele estava lá. É isso aí. Eu estou no Atlético já há 12 anos e tenho que assistir isso aí. Acho que os clubes têm que pensar numa liga urgentemente. Não dá. 

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