Poucas derrotas poderão ensinar tanto ao Atlético quanto a para o Bahia, na noite desta segunda-feira. Claro que nenhum alvinegro ficou satisfeito com o resultado, mas é preciso aprender com os tropeços para não repetir os erros nas próximas rodadas.
Em um campeonato tão disputado quanto o Brasileiro, se uma equipe tem chance de “matar” um jogo, não pode deixar de fazê-lo, sobre o risco de deixar escapar pontos importantes. Foi o que ocorreu com o Galo no Pituaçu.
O domínio no primeiro tempo foi tamanho que a impressão é que a equipe de Jorge Sampaoli iria golear com facilidades. Mas o relaxamento depois de abrir o placar e a falta de capricho na hora de finalizar as jogadas foram punidos com a virada para um time que mostrou justamente o que faltou ao Alvinegro, contundência.
Se para o técnico Jorge Sampaoli é difícil explicar o que ocorreu, alguns fatores precisam ser destacados. Um foi a saída de Réver, por problema físico. O defensor vinha fazendo boa partida tanto na defesa quanto no ataque, armando jogadas e dando assistências, como no gol de Savarino. Igor Rabello não teve a mesma qualidade.
Outra foi a melhora do Bahia. As entradas de Marco Antônio, Gilberto, que marcou dois gols, e, principalmente, Daniel, que fez um gol e deu assistência para outro, foram fundamentais para que os donos da casa crescessem de produção.
Com a vantagem, o Atlético poderia ter esperado um pouco mais o adversário. Ao contrário, foi para cima e deu espaço para os contra-ataques, muito bem aproveitados pelo tricolor.
Que as lições sejam aprendidas. E que o Galo volte ao bom caminho.