Lá na frente, as coisas vão bem: o Atlético possui o melhor ataque do Campeonato Brasileiro, com 31 gols marcados em 16 partidas. Atrás, porém, o cenário é muito diferente. Terceiro colocado, o time alvinegro tem os piores números defensivos entre os dez melhores da competição.
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O Atlético possui média melhor apenas que oito equipes - todas da metade inferior da tabela de classificação. Até o Athletico-PR, que integra a zona de rebaixamento, tem números melhores: 17 gols sofridos em 16 jogos (1,06 por partida).
A equipe comandada pelo técnico Jorge Sampaoli saiu ‘ilesa’ em apenas cinco das 16 vezes em que entrou em campo pela Série A, nas vitórias sobre Flamengo (1 a 0), Ceará (2 a 0), São Paulo (3 a 0), Coritiba (1 a 0) e Goiás (3 a 0).
O comandante argentino terá uma semana cheia com treinamentos na Cidade do Galo para corrigir os erros, em especial na marcação de contra-ataques adversários. O próximo jogo do Atlético será neste sábado, às 21h, contra o Sport, no Mineirão, pela 18ª rodada.
Média de gols sofridos por jogo
Fortaleza: 11 gols sofridos em 16 jogos (0,68 por jogo)
Internacional: 13 gols sofridos em 17 jogos (0,76 por jogo)
São Paulo: 13 gols sofridos em 15 jogos (0,86 por jogo)
Grêmio: 15 gols sofridos em 16 jogos (0,93 por jogo)
Athletico-PR: 17 gols sofridos em 16 jogos (1,06 por jogo)
Flamengo e Santos: 19 gols sofridos em 17 jogos (1,11 por jogo)
Botafogo e Fluminense: 20 gols sofridos em 17 jogos (1,17 por jogo)
Atlético-GO: 21 gols sofridos em 17 jogos (1,23 por jogo)
Atlético e Palmeiras: 20 gols sofridos em 16 jogos (1,25 por jogo)
Coritiba: 22 gols sofridos em 17 jogos (1,29 por jogo)
Bragantino: 24 gols sofridos em 17 jogos (1,41 por jogo)
Ceará: 23 gols sofridos em 16 jogos (1,43 por jogo)
Vasco: 22 gols sofridos em 15 jogos (1,46 por jogo)
Bahia e Corinthians: 25 gols sofridos em 17 jogos (1,47 por jogo)
Sport: 26 gols sofridos em 17 jogos (1,52 por jogo)
Goiás: 28 gols sofridos em 15 jogos (1,86 por jogo)