Substituto de Júnior Chávare na direção das categorias de base do Atlético, Erasmo Damiani explicou a sua saída do Internacional por meio de suas redes sociais. Ele afirmou que o desligamento do Colorado não foi em função de uma ‘proposta irrecusável’, mas pelo projeto apresentado pelo clube mineiro.
“Caros, não imaginei que isso seria necessário. Mas, infelizmente, terei que desconstruir uma informação dada em redes sociais sobre a minha saída do Internacional. Em nenhum momento, absolutamente nenhum, aleguei ao clube, durante o meu pedido de desligamento, que estaria saindo em função de uma proposta irrecusável. Não usei esse termo e nem nada próximo que pudesse dar essa conotação”, publicou nas redes sociais.
Damiani gostou do contexto apresentado pelo Atlético. Segundo o dirigente, ele analisou a metodologia de trabalho, assim como a afinidade de ideias, a autonomia e o lado financeiro antes de aceitar a proposta do Galo.
“Sempre pautei minha vida profissional na ética e no planejamento. Portanto, quando aceito a proposta de um clube, analiso e pondero todo o contexto do projeto: planejamento, afinidade de ideias, metodologia de trabalho, autonomia, hierarquia… e claro, o financeiro”, escreveu.
Damiani tem diversos trabalhos de destaque na carreira. O maior deles, sem dúvidas, foi participar da campanha do Brasil na conquista do inédito ouro olímpico do futebol masculino. Ele trabalhou para a CBF entre maio de 2015 e dezembro de 2018.
O último clube dele foi o Internacional. Damiani era gerente das divisões de base do time gaúcho desde março de 2019. Ele trabalhou ao lado de Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético.
Damiani começou a carreira no Figueirense, onde ficou de 2004 a 2010. Depois, passou por Athletico-PR, Palmeiras, CBF, CRB e Internacional.