O futuro do técnico Jorge Sampaoli é uma incógnita. Desejado pelo Olympique de Marseille, da França, o argentino recebeu uma proposta para estender o contrato com o Atlético, que vale até dezembro de 2021, por mais um ano. Diante da indefinição, o diretor de futebol do clube alvinegro, Rodrigo Caetano, disse que ‘não há plano B’ para um possível substituto ao atual comandante.
"Não tem (plano B), de forma nenhuma, não trabalho com esse tipo de possibilidade. Se isso acontecer (saída do Sampaoli), temos que ter algum tipo de agilidade. Seria até antiético da minha parte (ter um plano B). O treinador do Atlético é o Sampaoli”, disse o dirigente, em entrevista ao portal Fala Galo nesta segunda-feira.
“Não tem porquê estar aqui projetando o futuro se a gente não pensasse desta forma. Se algo acontecer, vamos ter que trabalhar com uma situação diferente. Neste momento, como não é a situação real, não tenho como ficar prospectando soluções", continuou.
Nesta segunda-feira, o RMC Sports, da França, publicou que Sampaoli deseja mesmo assumir o cargo de treinador do OM, que demitiu o português André Villas-Boas. O Superesportes ouviu uma fonte próxima ao argentino que garantiu o interesse na mudança para a Europa.
Por enquanto, porém, nada está definido. Antes de comunicar publicamente seu futuro, Sampaoli deseja focar na reta final do Campeonato Brasileiro. A quatro rodadas do fim da competição, o Atlético ocupa o terceiro lugar, com 60 pontos - seis a menos que o líder Internacional - e ainda sonha com o título.
“Estou fazendo todo o planejamento (para a próxima temporada) em conjunto com o Sampaoli e em conjunto com o órgão colegiado e com o presidente. Tudo que sai na mídia, ele jamais manifestou qualquer desejo de interromper esse projeto. Mesmo que saibamos que o mercado é muito dinâmico, oportunidades e convites para bons profissionais acontecem todos os dias”, disse Caetano.
“Tudo que a gente vem tocando, com o Brasileiro em andamento e o projeto da temporada 2021, é com ele dentro desse projeto, liderando a parte técnica. Não tem nada em paralelo acontecendo em relação a isso, pelo menos em respeito a parte interna. Neste momento, oficialmente, ele não passou nada”, finalizou.
Sampaoli começou a rever seu futuro no dia dos protestos de uma torcida organizada, antes do jogo contra o Santos, em 26 de janeiro. Os torcedores ameaçaram até invadir a Cidade do Galo. Sampaoli foi um dos alvos. Depois disso, o argentino revelou descontentamento a pessoas próximas.
