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Atlético mandará os jogadores ao Paraguai para tomar segunda dose da vacina

Clube traça logística e aproveitará jogo em Porto Alegre para viagem

postado em 24/05/2021 23:32 / atualizado em 24/05/2021 23:46

(Foto: Alejandro Dominguez/Divulgação)

O Atlético já traçou a logística para aplicação da segunda dose da vacina contra COVID-19. Os jogadores e todos os integrantes do departamento de futebol viajarão a Assunção, no Paraguai, para completar o processo de imunização com a substância produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, distribuída pela Conmebol aos clubes que disputam a Copa Libertadores e a Sul-Americana. 

Em entrevista ao programa Bastidores, da Rádio Itatiaia, o presidente Sérgio Coelho disse que o Atlético já definiu a programação da viagem ao Paraguai. Depois da partida contra o Internacional, no dia 16 de maio, no Beira-Rio, pela quarta rodada do Campeonato Brasileiro, os jogadores e demais integrantes da comissão técnica, além dos profissionais do departamento de futebol, se deslocarão a Assunção para a aplicação da segunda dose da vacina. 

"Temos o jogo no dia 16, contra o Inter, e no dia seguinte a gente vai até o Paraguai, toma a vacina e volta para BH", explicou o mandatário. Como o governo brasileiro não vai receber as doses da Sinovac para repassá-las aos clubes, o Atlético já tem a logística planejada para completar o processo de imunização contra COVID-19 em Assunção.  

"A CBF vem trabalhando com o governo federal a possibilidade de vacinar os atletas aqui no Brasil e não conseguiu. Se não houver aqui a autorização para vacinar os nossos atletas, nós vamos ao Paraguai vacinar", reforçou o mandatário. 

Como a Conmebol recebeu 50 mil doses da Sinovac, os clubes que disputam competições continentais tiveram a imunização assegurada, com a opção de recusar a oferta. O Atlético aceitou receber o imunizante e aproveitou a estadia no Paraguai, quando venceu o Cerro Porteño por 1 a 0, pela penúltima rodada da fase de grupos da Libertadores, no último dia 19, para vacinar os atletas, inclusive os que estão no departamento médico, entre eles o goleiro Rafael. Só o atacante Savarino e o zagueiro Bueno, com problemas particulares, não estiveram na viagem.

Sérgio Coelho disse que o clube agiu de forma correta ao aceitar a oferta das doses da vacina distribuídas pela Conmebol. "Tomamos a vacina porque acreditamos que não houve nada imoral ou falta de ética, não tomamos a vacina lugar de outro brasileiro ou de outra pessoa de outra nacionalidade", declarou o presidente.

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