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Cuca lamenta empate e pênaltis não marcados para o Atlético diante da Chape

Técnico diz que ao menos um dos lances deveria ter sido assinalado

postado em 21/06/2021 23:45 / atualizado em 22/06/2021 18:14

(Foto: Pedro Souza/Atlético)
O Atlético desperdiçou uma grande oportunidade de assumir a vice-liderança do Campeonato Brasileiro ao empatar por 1 a 1 com a Chapecoense, nesta segunda-feira, no Mineirão, no complemento da quinta rodada. Tchê Tchê colocou o time alvinegro em vantagem com um belo chute de fora da área, aos 24 minutos do primeiro tempo, porém Ravanelli, cobrando pênalti aos 34 da etapa final, deixou tudo igual. Depois da partida, o técnico Cuca lamentou o resultado e disse que a história poderia ter sido diferente caso a arbitragem tivesse assinalado ao menos uma das possíveis penalidades reclamadas por Tchê Tchê e Hulk.


"Infelizmente não foi possível vencer. Era um jogo que nos colocaria na vice-liderança do campeonato. Mentalizamos muito, concentramos muito os jogadores em cima disso, e tivemos muitas dificuldades no jogo, principalmente no primeiro tempo. O adversário, com uma referência e um velocista na frente, sempre nos levava perigo (...). No segundo tempo tivemos o controle do jogo, comandamos. Só que esse tipo de jogo, 1 a 0, é perigoso. Qualquer lance pode te custar os três pontos. Já tínhamos tomado uma bola na trave um pouco antes. Era um jogo perigoso. Numa jogada individual, acabamos cometendo o pênalti e saiu o empate", disse.

"O time tentou buscar o gol da vitória, perdemos chances incríveis. Tivemos pênaltis não marcados, mas é um tema que não quero comentar. Deixo para vocês analisarem o pênalti no Tchê Tchê e no Hulk. O rapaz acertou a bola, mas tira o controle do Hulk, derruba ele com uma batida na panturrilha. São lances interpretativos, que poderiam ter sido chamados pelo VAR, mas curiosamente não foi. Temos que ressaltar o jogo que a Chapecoense fez, foi uma bela partida. Mereceram, pela proposta na partida. Mas ainda acho que um deles poderia ter sido marcado e mudado a história do jogo", completou.

As estatísticas do confronto mostraram o Atlético com 67% de posse de bola e mais que o dobro em número de passes: 594 a 284. Apesar do grande volume de jogo, o alvinegro finalizou quase o mesmo tanto que os catarinenses: 14 a 13.  "Não fizemos um jogo brilhante, mas não foi um jogo ruim. Foi um jogo bom, quem viu, gostou. Foram 25, 30 ocasiões de gol na partida, para lá e para cá", disse Cuca, admitindo, em seguida, alguns descuidos defensivos da equipe. 

"Fugiu do nosso padrão de segurança. Sempre fomos uma equipe, na grande maioria dos jogos, que ofereceu pouquíssimas chances ao adversário. Hoje não, eles tiveram, inclusive no primeiro tempo, as melhores chances. No segundo tempo, a gente tinha que matar o jogo, perdemos chances com quase todos os jogadores de frente. Fica um jogo perigoso, como aconteceu no lance casual do pênalti que cometemos. São pontos preciosos que a gente perde, como perdemos três para o Fortaleza. A gente tem que encontrar forças dentro do elenco, mesmo com todos os problemas que a gente tem, para fazer um jogo melhor na quinta-feira".

O empate com a Chapecoense manteve o Galo em 5º lugar, com 10 pontos - em desvantagem para o Palmeiras, 4º, no saldo de gols. O Athletico-PR continua líder, com 12 (e uma partida a menos que os demais concorrentes), seguido por Fortaleza e Bragantino, ambos com 11. Na quinta-feira (24), às 19h, o Atlético volta a campo contra o Ceará, no Castelão, em Fortaleza. Depois, enfrentará o Santos na Vila Belmiro, às 20h30 de domingo (27).

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