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Presidente do Atlético é suspenso por incidentes em jogo contra o Boca

Dirigente não poderá acompanhar in loco os dois jogos contra o River Plate

postado em 10/08/2021 12:59 / atualizado em 10/08/2021 13:16

(Foto: Reprodução)


O presidente do Atlético, Sérgio Coelho, foi punido por dois jogos pela Conmebol em função dos incidentes ocorridos contra o Boca Juniors, no jogo de volta das oitavas de final da Copa Libertadores, no Mineirão, no dia 20 de julho.



Por isso, o dirigente não poderá acompanhar in loco as partidas do Galo contra o River Plate, pelas quartas de final. O primeiro duelo será disputado nesta quarta-feira, às 21h30, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires. O jogo de volta está marcado para o dia 18, no Mineirão. Apesar disso, Sérgio Coelho fez questão de acompanhar a delegação no embate na Argentina.

A punição foi confirmada pelo Atlético. A Conmebol não publicou nota ou qualquer decisão no site. Ainda não se sabe qual será a punição do Boca Juniors. Tão logo o jogo entre Galo e Boca foi encerrado, os argentinos partiram para a violência na área de zona mista.

Em vídeo que circula nas redes sociais, é possível ver o presidente Sérgio Coelho na porta do vestiário atirando garrafas de água nos argentinos. Ao lado dele está Nacho Fernández, tentando pedir calma.

Alguns jogadores do Boca chegaram a atirar cavaletes e um bebedouro em seguranças do Atlético. Ainda assim, seguiram rumo ao vestiário do clube mineiro e dos árbitros. No caminho, promoveram agressões e depredaram o estádio. A Polícia Militar foi acionada e conteve a delegação do Boca com gás de pimenta.
 
Em nota, a Polícia Civil informou que recebeu duas ocorrências do caso. Pela primeira, dois integrantes da delegação argentina foram autuados em flagrante por crime de dano qualificado. Eles foram liberados após pagamento de fiança de R$ 3 mil e responderão o processo em liberdade.
 
Já na segunda ocorrência, outros quatro integrantes da delegação assinaram um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelos crimes de lesão corporal e desacato, assumindo o compromisso de comparecer em futura audiência no Juizado Especial Criminal.
 

A delegação da equipe argentina ficou na delegacia por cerca de 12 horas para esclarecimentos sobre a confusão. Após a liberação, o Boca Juniors seguiu direto ao Aeroporto Internacional de Confins para a viagem de volta a Buenos Aires.
 
A comissão do Boca Juniors permaneceu completa na delegacia por determinação do técnico Miguel Ángel Russo. Inicialmente, apenas oito integrantes da equipe identificados na confusão seriam levados para depoimentos: Gayoso (preparador de goleiros), Somoza (assistente técnico), e os jogadores Cascini, Rojo, Izquierdoz, Villa, Zambrano e Javi García.
 
Os ônibus do time saíram escoltados do estádio pela Polícia Militar até a Central de Flagrantes 4. Lá, foi feito Boletim de Ocorrência para documentar as agressões e os atos de vandalismo registrados pelas câmeras de TV. Representantes do Consulado da Argentina em BH deram assistência ao clube.
 
Durante a permanência dos argentinos no local, a Polícia Militar montou uma barreira na porta da CEFRAN 4, localizada na Avenida João XXIII, no Alípio de Melo, impedindo a saída dos ônibus do Boca até a conclusão dos depoimentos.

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