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ARMAÇÃO

Revoltado com demissão de cutman, Wanderlei ameaça provar que há lutas compradas no UFC

Cachorro Louco dispara contra organização após saída de Jacob Stitch Duran

postado em 22/07/2015 18:42

Luiz Pires Dias/Zuffa LLC/Zuffa LLC via Getty Images)
Wanderlei Silva voltou à carga contra o Ultimate Fighting Championship. Afastado da organização, o Cachorro Louco foi às redes sociais reagir com indignação à demissão do antigo cutman Jacob Stitch Duran, carismático funcionário que cuidava dos cortes dos atletas durante e depois das lutas. O brasileiro acusou o UFC de armação de resultados e ameaça provar a existência de lutas compradas.

Jacob Stitch Duran foi demitido depois de comentar publicamente o contrato de patrocínio do UFC com a Reebok, que obriga os atletas a usar, exclusivamente, os uniformes produzidos pela empresa de material esportivo durante os eventos oficiais da organização. Wanderlei ficou indignado com a atitude da franquia de cortar uma das figuras mais carismáticas do MMA, fora do octógono.

Em texto no Instagram, Wanderlei Silva criticou a atitude do UFC em demitir o cutman e ainda acusou a organização de armar os resultados de acordo com seu interesse.

“Demitiram Stich por se posicionar contra esse roubo que está sendo feito contra os atletas. Aí pergunto, porque não me demitem? Já disse que não quero e não vou trabalhar mais pra esse evento, e não me demitem. Eles não têm respeito por ninguém. Já deixei bem claro pra vocês que não luto nunca mais e pra esse evento: UFCirco! Lutas compradas, e posso provar. Ainda não soltei a bomba. Não falei tudo o que sei”, escreveu o Cachorro Louco, que ainda emendou com outro post.

“Ou você faz o que eles mandam ou é demitido. Não desisto enquanto não liberarem os atletas. Esse promotor está acabando com nosso esporte, tem lutador voltando a trabalhar pra sustentar a família pois não consegue viver somente do esporte. Já tentaram me comprar, mas não estou e nunca estive a venda. Vou lutar até o fim para desmascarar esses promotores que estão iludindo o povo! Está virando WWE com lutas armadas!”

Wanderlei Silva foi banido de eventos de MMA em Las Vegas pela Comissão Atlética de Nevada, depois de ter se recusado a fazer exame antidoping surpresa antes da luta contra Chael Sonnen, que estava marcada para o UFC 175 e nunca ocorreu. Em audiência, em junho do ano passado, o brasileiro alegou que tomara um diurético e acabou punido ainda com pagamento de multa de US$ 70 mil – ele conseguiu revogar a decisão na Justiça dos EUA. Afastado do UFC desde então, ele disparou críticas contra a organização nas redes sociais, mesmo com contrato em vigor.

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