Givanildo garante que base do América terá chance no time principal: 'Se merecer, vai jogar'

Da equipe que começou jogando pelo América no amistoso contra o Villa Nova, nessa quarta-feira, no CT Lanna Drumond, apenas Bryan era cria das categorias de base do clube. Alguns garotos que retornaram de empréstimos ou subiram do time sub-20 ao profissional continuam trabalhando firme para um dia terem chances entre os titulares. E o técnico Givanildo Oliveira avisa: independentemente de idade ou experiência, vai jogar quem estiver melhor.

“O jogador de base é aproveitado quando merece. Se ele merecer, vai jogar. Se tiver no nosso grupo seis jogadores que subiram agora da base merecendo a titularidade, eles serão titulares”, diz Givanildo, que voltou ao passado para relembrar alguns nomes revelados por ele em sua primeira participação no comando do Coelho, no ano de 1997, quando conquistou a Série B do Campeonato Brasileiro.

“No ano que fomos campeões da Série B revelamos Gilberto Silva, Irênio, Evanílson, Fabricio, Paulo, Tércio e por aí vai. Foi um monte. Mais recentemente teve Patrick, Bryan, Kaio e muitos outros que eu procurei aproveitar. Então, na medida do possível e se mostrar condições – e isso são eles que mostram –, os garotos estarão no grupo e claro que vão jogar”, observa o comandante.

Os atletas que subiram da base integraram o time reserva e atuaram bem diante do Villa Nova no segundo tempo. Destaques para a movimentação do atacante Bruno Sávio, a qualidade no passe do volante Luís Felipe e as participações ofensivas do lateral-esquerdo Xavier.

Segundo Givanildo Oliveira, o elenco do América pode sim pensar em chegar longe no Campeonato Mineiro, desde que incorpore um espírito valente e ambicioso. “A gente sempre trabalha pensando que você pode chegar. Que você pode armar o time e ele vai se acertar e engrenar, independentemente dos nomes dos jogadores. Agora, a própria direção sabe que houve uma mudança grande e nós estamos armando um novo time. Do time do ano passado teve muitas mudanças. Mas eu sempre falo que se está no América, se continua treinando e está trabalhando é porque tem condições de jogar uma hora, então depende deles. Eu acredito muito nesse grupo”, finaliza o treinador.