No Lanna Drumond, entre julho de 2016 e junho deste ano, Enderson conquistou a Série B 2017 e, por consequência, o acesso à Série A. Foram 111 partidas à frente do América, com 43 vitórias, 32 empates e 36 derrotas. No período, o time fez 112 gols e sofreu 110.
Enderson está no comando do Bahia há dez jogos. Na Copa do Brasil, ele eliminou o Vasco nas oitavas de final e segurou o empate por 0 a 0 com o Palmeiras, em Salvador, no duelo de ida das quartas. Na Copa do Nordeste, bateu o Ceará nas semifinais e perdeu o título para o Sampaio Corrêa-MA. Já no Brasileiro, em quatro jogos, conseguiu uma vitória e três empates. O time baiano é o 15º colocado, com 18 pontos, um a mais que o Santos, primeiro integrante do Z4.
Velho conhecido de Enderson dos tempos de América, o volante analisou esse reencontro em Salvador, agora como adversários. “Contra o Bahia teremos um jogo em que o Enderson conhece muito bem cada jogador individualmente. Porém, nós conhecemos o estilo de jogo dele. Nos conhecemos mutuamente. É claro que a nossa equipe já não joga da maneira que jogava sob o comando do Enderson. Talvez ele mude o padrão de jogo para dificultar para nós”.
Gérson Magrão não vê vantagem para o treinador por conhecer todo o elenco americano. “Sabemos que ele nos conhece bem, mas nós também o conhecemos. Então, fica em 50% a 50%. O Enderson fez um bom trabalho aqui no América, ficou quase dois anos. Nos lembramos de como ele nos pedia para jogar, não sei se lá no Bahia a filosofia vem sendo da mesma maneira. Apesar de ele ter como passar nossas características para os jogadores dele, nosso esquema tático mudou. Portanto, esperamos fazer um bom trabalho no sábado e, quem sabe, surpreendê-lo. Sem dúvida será um jogo bastante estratégico pelo fato de haver esse bom conhecimento de ambas as partes”.
O América é o 10º colocado do Brasileiro, com 21 pontos. A princípio, o objetivo do time de Adilson Batista é o mesmo do Bahia: terminar o ano na Série A.