Contratado com a missão de salvar o América do rebaixamento, Givanildo Oliveira conseguiu levar a equipe à rodada final com chances de permanência. Neste domingo, o Coelho bateu o Bahia por 1 a 0, no Independência, pela penúltima rodada da Série A e só depende das próprias forças para evitar o descenso. O treinador destacou a dificuldade da situação e valorizou o feito a uma partida do fim da competição.
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Com o triunfo sobre o Bahia, o América chegou a 40 pontos e subiu para a 17ª posição, ainda na zona do rebaixamento. Na última rodada, o Coelho enfrenta o Fluminense, no próximo domingo, às 17h, no Rio de Janeiro, em confronto direto contra a degola. Também ameaçado, o time carioca foi derrotado pelo Internacional por 2 a 0 neste domingo e ficou com 42 pontos, na 14ª colocação.
Ainda sem definição do local do jogo decisivo, Givanildo demonstrou preocupação e minimizou uma possível arbitragem tendenciosa. ”Não posso dizer que a arbitragem preocupa, é prematuro falar isso. Então quem for o juiz que apite bem para os dois lados, mas o local preocupa sim. É interessante, já sei que não pode jogar no Maracanã então vamos ver o local que jogaremos”, comentou.
Por fim, Givanildo valorizou o volante Juninho, autor do gol sobre o Bahia. O técnico descartou o clima de guerra na partida contra o Fluminense.
”O Juninho, eu gosto muito dele. Não é pelo gol, gosto dele mais para trás. Mas não é guerra, futebol não é guerra, tem luta, marcação, eles se desentendem e é normal, mas existe sim compromisso deles, por isso ganhamos hoje. Temos de encarar o Fluminense, fazer o melhor e ganhar. A partir de hoje falo isso porque é realidade. Se vai ganhar ou não, não sei, vamos esperar. Estou achando bom ter essa semana para treinar, porque não fiz um coletivo, que eu gosto. Então foi ali na vontade. Juninho está de parabéns pelo gol, mas todos de parabéns pelo que fizeram”, concluiu.