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Givanildo descarta clima de guerra contra Fluminense e valoriza feito do América: 'Não dependemos de mais ninguém'

Treinador leva Coelho à rodada final com chances de escapar do rebaixamento

postado em 25/11/2018 22:32 / atualizado em 25/11/2018 22:37

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press

Contratado com a missão de salvar o América do rebaixamento, Givanildo Oliveira conseguiu levar a equipe à rodada final com chances de permanência. Neste domingo, o Coelho bateu o Bahia por 1 a 0, no Independência, pela penúltima rodada da Série A e só depende das próprias forças para evitar o descenso. O treinador destacou a dificuldade da situação e valorizou o feito a uma partida do fim da competição.

“Essa é uma situação diferente, porque eu assumi o América sempre com tempo para fazer trabalho, ou às vezes no meio de uma competição. Com cinco jogos só nunca tinha acontecido. A vitória nos deixa vivos. Temos agora uma semana para descansar, e vamos fazer o último jogo para vencer e com condições de seguir na Série A. Futebol é difícil. Tem hora que futebol é mais complicado que política. Estou falando isso porque eu vim a convite do América. Sabia que eram cinco jogos e a situação que estava, que a maioria das pessoas dava 95% como rebaixado. E a gente veio para ver o que fazia. Essa vitória nos deixa vivos, pois não dependemos de mais ninguém. Vamos ver o que fizemos na última partida”, declarou o experiente treinador, que substituiu Adilson Batista após a derrota do Coelho para o já rebaixado Paraná, na 33ª rodada.

Com o triunfo sobre o Bahia, o América chegou a 40 pontos e subiu para a 17ª posição, ainda na zona do rebaixamento. Na última rodada, o Coelho enfrenta o Fluminense, no próximo domingo, às 17h, no Rio de Janeiro, em confronto direto contra a degola. Também ameaçado, o time carioca foi derrotado pelo Internacional por 2 a 0 neste domingo e ficou com 42 pontos, na 14ª colocação.  

Ainda sem definição do local do jogo decisivo, Givanildo demonstrou preocupação e minimizou uma possível arbitragem tendenciosa. ”Não posso dizer que a arbitragem preocupa, é prematuro falar isso. Então quem for o juiz que apite bem para os dois lados, mas o local preocupa sim. É interessante, já sei que não pode jogar no Maracanã então vamos ver o local que jogaremos”, comentou.

Por fim, Givanildo valorizou o volante Juninho, autor do gol sobre o Bahia. O técnico descartou o clima de guerra na partida contra o Fluminense.

”O Juninho, eu gosto muito dele. Não é pelo gol, gosto dele mais para trás. Mas não é guerra, futebol não é guerra, tem luta, marcação, eles se desentendem e é normal, mas existe sim compromisso deles, por isso ganhamos hoje. Temos de encarar o Fluminense, fazer o melhor e ganhar. A partir de hoje falo isso porque é realidade. Se vai ganhar ou não, não sei, vamos esperar. Estou achando bom ter essa semana para treinar, porque não fiz um coletivo, que eu gosto. Então foi ali na vontade. Juninho está de parabéns pelo gol, mas todos de parabéns pelo que fizeram”, concluiu.

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