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Lucas Bolívia aposta em grande ano no América: 'Sei que vou vencer e o Coelho também'

Zagueiro, de 21 anos, diz que se espelha no companheiro Messias

postado em 07/01/2019 09:09 / atualizado em 07/01/2019 11:47

Alexandre Guzanshe/EM/D.A Press
O samba-enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel, escola de samba do Rio de Janeiro, de 1992, “Sonhar não custa nada! Ou quase nada”, de autoria de Paulinho Mocidade, serve para explicar a saga de um dos zagueiros do América para a temporada 2019.

Lucas Bolívia, de 21 anos, recém-promovido da equipe Sub-23 do clube é uma das apostas para o ano. Lucas Thiago Revuelta Billewicz nasceu em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.

Estar no Brasil e jogar no América é o primeiro passo para a realização do grande objetivo de sua vida, que é viver do futebol.

Desde pequeno, segundo ele, seu sonho era ser jogador. “Na Bolívia, frequentei escolinhas de futebol mas, depois de um tempo, percebi que não daria certo, pois não teria futuro se continuasse ali. Queria então ir para um time e me destacar e passei a pensar em vir para o Brasil.”

Aos 16 anos, Lucas tomou coragem e resolveu comunicar à mãe, Emma, sua decisão. “Cheguei pra ela e disse que queria vir para o Brasil tentar a sorte. Ela sabia que desde pequeno queria muito jogar futebol. Aí, com umas economias da família, vim para o Brasil.”

Ele foi para a Bahia, onde chegou há quase cinco anos. “Fui para a base do Bahia. Fiquei lá três anos, até que o América me buscou. Já não era júnior mais. Então, vim para o time Sub-23 e disputei a Copa do Brasil do ano passado pelo Coelho.”

O zagueiro se destacou e quando terminou a Copa Brasil se juntou ao profissional. “Passei a treinar com o time. Messias e Matheus Ferraz chamaram a minha atenção. Quero ser como eles. Procurei então observá-los, prestando a atenção em posicionamento e na maneira como atuavam. São meus espelhos. Procuro aprender com o Messias.”

Para ele, a efetivação no time de cima do América é a realização maior da carreira até aqui. “Sei que é a minha primeira grande chance. Estou orgulhoso de ter conseguido isso, estar no time. Quero que a torcida me conheça, que confie em mim.”

E para realizar esse desejo, o jogador, que fala português fluentemente, com um pequeno sotaque, diz ter a fórmula: “Sou um jogador de raça. Não dou chance ao adversário. Gosto de marcar em cima. Sou bom também na bola aérea. Na chegada aqui, me senti acolhido, o apoio que precisava. Sei que vou vencer e o Coelho também. Quero ser a cara do América.”


Daniel Hott / América

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