Em entrevista à Rádio Itatiaia, o técnico Givanildo Oliveira lamentou a eliminação e mostrou sua insatisfação com a decisão do árbitro. “Toda derrota é difícil de você aceitar. Às vezes a gente até entende, porque é jogo, é futebol, dependendo das circunstâncias como é, quando seu time joga mal. Mas nós fizemos um jogo equilibrado. Você vê que no primeiro tempo, tomando o gol no finalzinho, o Fernando fez uma defesa só. No segundo tempo foi um jogo mais truncado, só que nós tomamos o gol no começo do segundo tempo. Dois a zero fica mais difícil. Mas insistimos, conseguimos buscar um gol, e teve outro gol, que para mim foi lícito”.
No instante em que Júnior Viçosa cabeceou a bola para as redes, Givanildo Oliveira olhou para o auxiliar número um, Anderson José de Moraes Coelho, que não teria atestado nenhuma irregularidade. A iniciativa de anular o lance foi exclusivamente de Rocha Filho. “Quando aconteceu o lance que ele (árbitro) anulou o gol, eu olhei para o bandeira. O bandeira não deu nada. Quem anulou foi ele. E agora a gente estava vendo lá, não teve falta, não teve nada. Quem bateu no goleiro foi o jogador do Juventude. Não sei qual foi bem, porque na hora, de onde eu estava, era difícil. Mas pelo que eu vi nas telas, foi gol legítimo e poderia ter sido empate. Mas isso não adianta. Nós perdemos o jogo e, infelizmente, estamos fora da Copa do Brasil”, encerrou o treinador.
Com o revés na Copa do Brasil, o América perdeu a chance de embolsar R$ 1,45 milhão, cota que será recebida pelo Juventude no confronto com o Botafogo na terceira fase. O clube mineiro acumulou R$ 525 mil referente ao empate por 0 a 0 com o São Francisco e R$ 625 mil no revés desta quinta-feira para os gaúchos, totalizando R$ 1,15 milhão. Agora, as atenções serão voltadas para o Campeonato Mineiro. No sábado, dia 9 de março, às 21h, o Coelho receberá o Tupynambás no Independência e defenderá a vice-liderança, ocupada atualmente com 18 pontos (cinco vitórias e três empates).
