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Diego Ferreira, do América, valoriza gol após lesão: 'Foram dias difíceis'

Lateral-direito ficou três meses parado por grave lesão muscular; nesta quinta-feira (18), marcou o gol da vitória sobre o Treze-PB, pela Copa do Brasil

postado em 19/03/2021 14:30

(Foto: Fernando Almeida/América)
Autor do gol que selou a vitória do América diante do Treze-PB, pela Copa do Brasil, o lateral-direito Diego Ferreira viveu momento especial na última quinta-feira (18). Esta foi apenas a segunda partida do jogador após se recuperar de uma grave lesão muscular, que o afastou dos gramados por três meses. Em entrevista, o lateral disse ter passado por 'dias difíceis'.
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“É uma recompensa, sem dúvidas. Estava até conversando com meus familiares sobre isso. Foi emocionante para eles. Como na própria postagem que o América fez: meu primeiro gol oficial, porque no Mineiro do ano passado o quarto árbitro não deu gol para mim. Minha família ficou bastante emocionada. Queria dedicar esse gol a eles. Recompensa. Foram três meses afastado. Período de muita reflexão. Foram dias difíceis, mas acredito que agora só tem coisas boas para acontecer no futuro”, afirmou.

Versatilidade e cobranças


Acionado por Lisca aos 32min da segunda etapa, Diego Ferreira voltou a atuar numa função que já havia exercido em temporadas anteriores: a de ponta-direito. Ele substituiu o atacante Léo Passos. Perguntado pelo Superesportes sobre essa versatilidade, o lateral destacou a necessidade de retomar a condição física ideal.

“Quando eu cheguei, em 2019, eu fui utilizado bastante nessa função (ponta-direito). Até pelo próprio professor Lisca também, no ano passado. Acredito que sim, posso atuar mais vezes, mas quando estiver na minha melhor condição física. Tenho muito a melhorar com essa questão, por um período longo afastado por lesão. Tem apenas duas semanas que estou treinando junto com a equipe”, pontuou.

“O professor Lisca é muito estratégico. Todo mundo já conhece ele. Pudemos estudar bastante a equipe do Treze. O lateral-esquerdo deles subia bastante, dava muita liberdade nas costas. Acredito que se fosse para iniciar um jogo como extremo, esse seria um bom jogo, justamente por isso. Nós temos jogadores próprios nessa função para fazer, mas acredito que posso ser útil também”, completou.

Por fim, Diego Ferreira voltou a cobrar evolução da equipe americana. Ele apontou o desgaste gerado pelo calendário do futebol brasileiro como um fator dificultador para o bom desempenho.

“Todos os jogos a gente tem muito a evoluir. A vitória, às vezes, apaga algumas coisas. Nossa equipe criou um perfil. Perfil de pressão, sempre com a posse. (...) Acredito que, por essa sequência de uma temporada para outra, poucos dias de férias, um ano atípico, estamos um pouco cansados. Mas acredito que a preparação física vai conseguir melhorar nossa performance para que possamos ir melhor nos jogos”, finalizou.

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