Maicosuel diz que chega ao Brasil para finalizar acordo e realizar sonho no Galo

Maicosuel chega ao Brasil até o final desta semana para definir o acerto com o Atlético. O jogador da Udinese, da Itália, disse ao Superesportes que os entendimentos entre seus representantes e a diretoria do Galo estão bem avançados.

“Meu empresário teve uma conversa muito boa com a diretoria do Atlético. As coisas ficaram bem encaminhadas. Agora vamos esperar a minha chegada ao Brasil para finalizar o acordo. Estou bastante feliz e ansioso para que tudo dê certo”, destacou o meia-atacante à reportagem.

Na segunda-feira, o jogador assinou um pré-contrato com o Atlético e conseguiu a liberação da Udinese, segundo o agente do atleta, o ex-jogador Lê.

Com a camisa do Galo, Maicosuel vai realizar um sonho: jogar ao lado de Ronaldinho Gaúcho. “Será um prazer vestir a camisa do Atlético e poder jogar ao lado do Ronaldinho, que é um grande ídolo que tenho no futebol. O clube tem uma torcida maravilhosa, vibrante, que empurra o tempo todo.”

No Brasil, Maicosuel jogou pelo Paraná Clube, Cruzeiro, Palmeiras e Botafogo. “Vivi excelentes momentos no futebol brasileiro vestindo a camisa do Botafogo e estou confiante de que, dando tudo certo, também irei somar bastante ao trabalho que está sendo desenvolvido no Atlético.”

Pelo clube carioca, o meia se destacou e foi vendido à Udinese em 2012, por cerca de R$ 12 milhões. Na primeira temporada, teve presença constante entre os titulares. Depois, perdeu espaço.

“Fiz bons jogos quando tive oportunidade de atuar pela Udinese nessa temporada, mesmo assim ficava duas, algumas vezes três partidas seguidas sem entrar nem um minuto. Foi algo bem estranho, que não sei explicar o motivo. Acho que pode ter a ver com aquele pênalti que perdi, não sei”, disse. Na decisão por pênaltis contra o Braga, pela Liga dos Campeões, Maicosuel cobrou com cavadinha, errou e a Udinese foi eliminada.

A falta de chances no clube italiano fez o jogador buscar novos rumos. O Atlético está no caminho: “De qualquer forma só tenho o que agradecer a todos na Udinese. Foi um período de muito aprendizado, gosto muito do clube, mas eu precisava jogar. A pior coisa que tem é você saber que pode render, se sentir bem para jogar e não ter chances de mostrar isso. Por isso, acredito que aconteceu o melhor para ambas as partes.”