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Para recuperar o faro de gol

Sem balançar a rede há quatro partidas, argentino Lucas Pratto tenta quebrar o jejum amanhã, diante do São Paulo. Pelo turno, atacante marcou três no tricolor paulista

postado em 18/11/2015 11:00 / atualizado em 18/11/2015 11:22

EM DA PRESS
No confronto do turno do Brasileiro, quando o Atlético derrotou o São Paulo por 3 a 1, no Mineirão, o atacante Lucas Pratto fez os três gols da equipe. Sem marcar há quatro partidas, o argentino espera quebrar esse jejum contra o mesmo adversário nesta quinta-feira, às 22h, no Morumbi, pela 35ª rodada do campeonato. Pratto, no entanto, sabe que o confronto não será igual ao anterior: “Vai ser uma partida muito difícil. Temos que jogar diferente do que jogamos no Mineirão. Eles têm a experiência de tomar três gols em pouco tempo e vão tomar um pouco mais de cuidado”.

Pratto garante não estar preocupado com a falta de gols: ele não marcou contra o Sport (1 a 4), na Ilha do Retiro; a Ponte Preta (2 a 1), no Independência; o Corinthians (0 a 3), também no Horto; e o Figueirense (1 a 0), em Florianópolis. “Já fiquei seis jogos antes, não me incomodo com isso, nem me preocupo em fazer gol. Cobro de mim mesmo quando perco um gol quase feito”, comenta o argentino, com tranquilidade. O atacante admite que a eficiência diminuiu no returno: “Mas não me preocupo com isso. A quantidade de gols no ano é muito boa. Espero fazer na quinta (amanhã), mas não preocupa demais”.



Em busca de razões para o jejum, Lucas Pratto prefere não reclamar das assistências dos companheiros nas recentes partidas. “Pode ser que, nos últimos jogos, não tive a facilidade de finalizar como em quase todo o campeonato. Os adversários sabem que somos um time ofensivo e todos esperam um pouco. Mas estou tranquilo, porque os companheiros podem criar um volume de jogo no ataque novamente. Creio que precisamos disso nos últimos quatro jogos”, analisa.

Com sinceridade, Pratto reconhece até que está difícil alcançar a marca que pretendia para a temporada: “A ideia era chegar a 25 gols, mas está difícil. Espero, nesses últimos quatro jogos, conseguir marcar um ou dois, mais para ajudar o time a terminar o campeonato em segundo lugar, para fechar um bom ano”.

Ele é um dos jogadores que mais converteram pênaltis neste Brasileiro – cinco, ao lado de Jadson, do Corinthians, e Nenê, do Vasco. Garante, contudo, não ter uma receita especial para o bom aproveitamento: “Não estudo muito os goleiros, só os que pegam mais pênaltis, como era o caso do Torrico, do San Lorenzo. Estudo um pouco e decido trocar bastante, para que o goleiro não saiba o que vou fazer”.

HONRA E OBRIGAÇÃO

O argentino considera que a segunda colocação no Brasileiro é vital para o Galo: “É uma questão de honra, obrigação e prestígio. Mantivemos a regularidade em todo o campeonato, não podemos perder agora. Se não somos os melhores, é porque outro time fez as coisas melhor que a gente. Mas merecemos o segundo lugar e temos a obrigação de defendê-lo”.

Por isso, a partida contra o São Paulo amanhã será encarada com muita seriedade. “Sabemos que temos de ganhar para manter a segunda posição e até estar mais perto do Corinthians. O título é difícil, mas temos que finalizar essa segunda colocação”, conclui.

PRECAUÇÃO

No coletivo de terça-feira, o técnico Levir Culpi fez uma alteração no meio-campo, com a entrada de Eduardo no lugar de Rafael Carioca. Isso porque o volante titular será julgado hoje, pelo Tribunal Pleno do STJD, pelas fortes críticas à arbitragem após a partida contra a Chapecoense – além dele, estarão no banco dos réus, pelo mesmo motivo, o lateral Marcos Rocha, o também volante Josué e o diretor Eduardo Maluf. O quarteto foi absolvido em primeira instância, mas a procuradoria do STJD recorreu.

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