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Com negociações planejadas, Atlético evita desmonte e bate meta de vendas para 2016

Clube superou os R$ 60 milhões previstos no orçamento aprovado pelo Conselho

postado em 01/09/2016 09:56 / atualizado em 01/09/2016 14:05

Euler Junior/EM/D.A Press
Mais de R$ 60 milhões já entraram nos cofres do Atlético, em 2016, decorrentes de venda de direitos econômicos e federativos de jogadores para mercados interno e externo. Com isso, a diretoria superou a meta estabelecida na previsão de orçamento para 2016, aprovado pelo Conselho Deliberativo do clube no final do ano passado.

Segundo o relatório encaminhado pela diretoria executiva do Galo, no item “Receitas Patrimoniais”, a previsão para cessão de direitos econômicos/ federativos era de R$ 60 milhões.

O Atlético começou 2016 com uma grande venda. No dia 27 de janeiro, o zagueiro Jemerson, revelado nas categorias de base, foi negociado com o Monaco, da França, por aproximadamente 10 milhões de euros (R$ 47 milhões na época). O Galo ficou com 60% do valor, em torno de R$ 29 milhões.

Dois dias depois, o clube liberou o meia Giovanni Augusto para o Corinthians. Os paulistas pagaram cerca de R$ 13 milhões, em uma negociação que envolveu ainda a ida do atacante André para o Timão. Giovanni também passou pela base alvinegra.

Agora, no fim de agosto, o Atlético concretizou a venda do lateral-esquerdo Douglas Santos para o Hamburgo, da Alemanha. Aproximadamente R$ 25 milhões foram pagos por 85% dos direitos do atleta. O Galo segue dono de 15%. Para contratar o lateral, o Alvinegro desembolsou três milhões de euros (cerca de R$ 10 milhões na época).

O clube mineiro ainda recebeu valores referentes ao volante Eduardo - não renovou com Atlético e se transferiu para o Internacional - e ao atacante André - negociado pelo Corinthians ao Sporting, de Portugal. O Galo detinha parte nos direitos econômicos dos atletas.

A direção atleticana não revela nem confirma valores das vendas. Os números acima foram levantados com pessoas envolvidas nas negociações

Peças de reposição

Essas vendas, além de darem tranquilidade para o presidente Daniel Nepomuceno conduzir o clube financeiramente até o fim da temporada, vieram acompanhadas de peças de reposição.

“A gente planejou a venda, trouxemos o Fábio. E planejamos para outros setores também, trouxemos para o ataque, por exemplo. Até para volante, se aparecesse uma proposta muito boa, a gente poderia acertar”, explicou o dirigente, em entrevista ao Superesportes no dia em que anunciou a venda do lateral Douglas Santos ao Hamburgo.

Já as vagas deixadas por Jemerson e Giovanni Augusto tiveram como peças de reposição os equatorianos Erazo e Cazares.

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