Roger define time, mas não revela escalação do Galo para enfrentar o Jorge Wilstermann

O Atlético fez seu último treinamento antes do duelo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, contra o Jorge Wilstermann. Nesta terça-feira, o técnico Roger Machado encerrou a preparação do time com uma atividade fechada no gramado do Estádio Félix Capriles, em Cochabamba, na Bolívia. A imprensa pôde acompanhar somente a fase de aquecimento do elenco e, apesar de já ter definido a formação que entra em campo nesta quarta, o treinador não revelou os 11 iniciais para o confronto.

Com os substitutos dos desfalques de Leonardo Silva e Marcos Rocha já definidos – entram Bremer e Alex Silva –, o mistério do comandante atleticano fica por conta de quem formará o meio-campo ao lado de Elias e Cazares. Para as duas vagas mais recuadas no setor, Roger pode escolher entre Rafael Carioca, Roger Bernardo, Yago e Adilson, que voltou após se recuperar de lesão. A tendência é de que os dois primeiros sejam escalados para iniciar a partida, com os demais ficando como opções no banco.

“Já tenho na minha cabeça, mas vou preservar a escalação até a hora do jogo, para não dar mais elementos para o adversário. Gostei do Roger e do Yago no último jogo, o Adilson vem voltando de lesão. O Carioca esteve fora, é o titular até então. Ficou fora em função de cartão. Já tenho definido, mas só amanhã vou revelar”, comentou o técnico do Galo.

O Atlético foi a melhor equipe da fase de grupos da Libertadores. O Galo garantiu a vaga nas oitavas de final com o primeiro lugar no Grupo 6 e tendo a melhor campanha geral da competição. O Jorge Wilstermann foi o segundo pior classificado, mas engana-se quem pensa que o time boliviano será presa fácil em Cochabamba. A equipe venceu os três duelos em que foi mandante, no Estádio Félix Capriles e a torcida já adquiriu cerca de 20 mil ingressos para o confronto desta quarta.

Roger Machado disse esperar um duelo difícil pela força do adversário em seus domínios, mas ressaltou a importância de uma vitória, mesmo que o Galo não esteja em seus melhores dias tecnicamente.“A Libertadores tem uma característica. Como são diferentes as culturas no que diz respeito ao futebol, você encontra outros tipos de jogo. Em fase decisivas, quando não se joga bem, é importante vencer. Se conseguir conciliar o bom jogo com resultado, ótimo. Se não estivermos em boa noite tecnicamente, que consigamos levar um bom resultado para casa competindo”, concluiu.