Roger analisa mudanças para Galo 'voltar a vencer', e Adilson pode ter nova sequência

A melhor fase do Atlético na temporada aconteceu entre os últimos dias de abril e o fim de maio. Foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas no período que, além da classificação para as oitavas de final da Libertadores, culminou no título mineiro sobre o rival Cruzeiro. Talvez mera coincidência, mas o melhor desempenho no ano foi alcançado com a maior sequência de Adilson no time.

E pode estar chegando a hora do volante voltar à titularidade na equipe. Depois de mais de um mês se recuperando de lesão na coxa, Adilson voltou a atuar no último dia 2, na vitória por 3 a 1 sobre o Cruzeiro, pela 11ª rodada do Brasileiro – entrou no fim do segundo tempo, assim como também entrou contra o Botafogo. No entanto, ficou como opção no banco na derrota para o Jorge Wilstermann, na Bolívia, e em mais um revés em casa na Série A, para o Santos.

Nesses jogos, Roger Machado deu oportunidade a Yago e mudou a formação que vinha utilizando no meio-campo. O camisa 25 atuou avançado, quase como um ponta direita, e Elias ficou mais centralizado ao lado de Rafael Carioca e tentando infiltrações pelo meio da defesa adversária. O esquema não rendeu tão bem quanto o esperado, e o treinador admite mudanças para 'voltar a vencer'.

“O Roger foi opção minha. O Adilson está voltando e tem entrado gradativamente. Já está completamente habilitado, mas está dentro do processo. Com alguns jogadores, pelas circunstâncias, aceleramos. Em outros casos, a partir de agora, podemos ter a necessidade de buscar alternativas diferentes para arranjar soluções. Não temos dúvidas que algo de errado aconteceu para que tivéssemos esse revés. Vamos analisar com calma, ter a paciência de observar e reavaliar e, se necessário, fazer as mudanças para voltar a vencer”, adiantou o técnico atleticano.

Roger Machado também afirmou que pretende reavaliar as opções no grupo para a sequência do Brasileiro. O Galo entra em campo no próximo domingo, contra o Atlético-GO, fora de casa, no Estádio Olímpico de Goiânia. Depois, o Alvinegro recebe Bahia e Vasco no Independência.

“A derrota (para o Santos) tem que doer. Não foi a produção e sim a falta de definição das jogadas que nos dessem a vantagem. Um pênalti para cada lado desperdiçado, as mudanças para ter mais jogo e qualidade ofensiva. O Rafael, Robinho e Valdívia contribuíram de alguma forma, mas quando você se expõe um pouco mais, acaba dando ao adversário o que ele desejava que é o contra-ataque. Foi um jogo bem atípico das características de cada time. A frustração é grande. Temos que rever e avaliar para voltar a unir forças para seguir”, definiu.