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Maidana evita comentar período conturbado no São Paulo, elogia companheiros de defesa e fala em fazer história pelo Atlético

Defensor de 21 anos foi apresentado pelo Alvinegro nesta quinta-feira

postado em 11/01/2018 16:10 / atualizado em 11/01/2018 16:33

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
“Ano de fazer história no Atlético”. Essa foi a expressão mais utilizada pelo jovem Iago Maidana, de 21 anos, em sua apresentação no Alvinegro. O zagueiro, que se destacou no Paraná e ajudou o clube a conquistar o acesso à Série A em 2017, concedeu sua primeira entrevista como jogador do Galo e não poupou elogios aos companheiros Gabriel e Leonardo Silva. O defensor também ressaltou que é um jogador que se doa muito pela camisa que veste e acredita que as suas características podem ajudar bastante o clube na temporada 2018.

“Eu sou um atleta que, acima de tudo, se doa muito para o clube, para a camisa que eu visto, ainda mais em uma camisa tão grande como a do Atlético. Estou extremamente feliz com a oportunidade. Vou dar minha vida por este clube, vou entrar em campo para lutar, como sempre fiz. Tenho companheiros que me conhecem muito bem. Sou um atleta de grupo, vou sempre querer o melhor do grupo. Quero, de alguma forma, deixar o nome na história do clube. É um ano importante para que isso aconteça. Todo mundo está motivado para fazer história. Todos aqui querem ter um nível mais alto durante a temporada”, disse o zagueiro.

Maidana fez questão de rasgar elogios aos titulares do Atlético. O jovem defensor demonstrou muito respeito e admiração pelos novos companheiros. Mais do que isso. Disse que a figura de Leonardo Silva e o que ele se tornou no clube o fez optar pelo Galo na temporada 2018.



“Eu admiro muito o Gabriel, acompanhei vários jogos dele pelo Atlético, é um zagueiro de extrema qualidade. Sempre vou respeitar meus companheiros. O Leo tem muita história neste clube. Escolhi o atlético pela figura que o Leo é aqui no Atlético, um cara de muita história. Tenho essa gana de querer fazer história, de deixar meu nome na parede do clube. Ele é uma referência para mim, para o Mancini, para o Bremer. Temos que nos ajudar neste ano, para quem jogar dar seu melhor e ajudar o clube a fazer a história”, completou.

O zagueiro acredita que uma boa temporada com a camisa alvinegra pode direcionar qual rumo tomará sua carreira. “(Permanecer no Atlético) Vai depender de mim. Quero dar meu máximo neste ano para poder decidir o futuro mais tranquilo, como decidi agora. Foi tudo muito tranquilo. Esse ano vai ser importantíssimo para o resto da minha carreira”.

Analista de scouts


Maidana mostrou ser um profissional que vive o futebol muito mais do que o centro de treinamentos e os estádios. O jovem zagueiro afirmou que, ao lado da empresa Think Ball, analisa seus scouts e também os números dos atacantes que vai enfrentar. Tudo isso para saber onde precisa melhorar e como pode parar os adversários. 

“Sou um jogador que me moldo muito em várias situações. Já trabalhei com vários técnicos, cada um com um pensamento, trabalhando de um jeito. Vou me moldar, trabalhar para ouvir o que professor Oswaldo tem para dizer, me ajudar. O que for preciso para ajudar a equipe eu vou fazer. Tenho uma empresa comigo que me ajuda com scouts, que faz vídeos dos atacantes que vou enfrentar. Sou comprometido com isso. Ano passado foi assim, vou continuar neste ano para ser melhor para mim, melhor para o clube e tentar alcançar todos os objetivos”.

São Paulo no passado


O defensor diz que ainda não entende a saída do São Paulo sem oportunidades. No entanto, Maidana, que foi pivô da polêmica que culminou com a renúncia de Carlos Miguel Aidar da presidência do Tricolor, evitou fazer críticas e falar dos problemas vividos no antigo clube. 

“Logo quando cheguei ao São Paulo não tive muitas oportunidades. Foram tempos que atrapalharam um pouco minha carreira, vinha em ascensão no Criciúma. São águas passadas. Não sei porque não tive oportunidades lá, vários clubes me queriam. Mas isso não vem ao caso. Minha cabeça está no Atlético, vou focar em ajudar esse clube a conquistar títulos”, concluiu.
 
Em setembro de 2015, Maidana deixou o Criciúma e foi registrado pelo Monte Cristo, do interior de Goiás, numa transação de R$ 800 mil. Dois dias depois, o São Paulo pagou R$ 2 milhões pelo zagueiro. A operação levantou suspeitas e o clube paulista foi denunciado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva. O clube tricolor levou uma multa leve, de apenas R$ 100 mil. 

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