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Thiago Larghi explica estratégia e elogia movimentação ofensiva do Atlético na vitória sobre o Figueirense pela Copa do Brasil

Equipe mineira venceu o confronto de ida da terceira fase por 1 a 0

postado em 01/03/2018 00:59 / atualizado em 01/03/2018 02:29

Bruno Cantini/Atlético

‘Galo Doido’? Não exatamente. O Atlético tem se mostrado mais ‘pés no chão’ nos primeiros jogos sob o comando de Thiago Larghi. A postura do time varia de acordo com o adversário e as circunstâncias da partida. O que se nota claramente, entretanto, é que o Galo tem a marcação firme como a principal preocupação. E foi assim que a equipe se portou na vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense, nesta quarta-feira, no Orlando Scarpelli, pela partida de ida da Copa do Brasil.

“O que acontece é que nossos jogadores são preparados para defender e atacar. Estavam defendendo (no momento que antecedeu o gol do Atlético). Era o momento de defender. Faz parte do futebol. Na oportunidade que tivemos na frente, conseguimos marcar. Isso foi importante”, analisou o auxiliar, que comanda o time interinamente - ao menos por enquanto.

A partir do momento em que a segurança defensiva é alcançada, o time passa a agredir o adversário. E a ideia é ser letal nas investidas ofensivas. Contra o Figueirense, o Atlético teve a bola por menos tempo (43%) e finalizou menos (oito contra 12 dos donos da casa).

O resultado? Mais um jogo sem levar gols e vitória magra - mas importante - por 1 a 0. Cenário bem diferente daquele apresentado pelo time montado por Cuca, entre 2011 e 2013. O eternizado estilo ‘Galo Doido’ não tem se repetido com Larghi.

Sem a bola, o time arma duas linhas de quatro jogadores. Ricardo Oliveira e Erik, posicionados mais à frente, dão o primeiro combate. No momento ofensivo, a ideia é apostar na constante movimentação do quarteto de ataque, completado por Róger Guedes e Otero. E foi assim que saiu o gol do venezuelano, que garantiu a vitória sobre o Figueirense.

“Foi uma boa combinação (ofensiva na hora do gol). Isso parte muito deles (os jogadores). Eles têm total mérito nisso, porque fazem trocas. A qualidade de jogo deles é impressionante. São jogadores muito qualificados. Eles têm liberdade. Na frente, a gente dá liberdade para eles usarem a criatividade e a qualidade que têm”, avaliou Larghi.

A estratégia e o trabalho do treinador interino serão testados mais uma vez neste domingo, a partir das 11h. A ‘prova de fogo’ será o clássico contra o Cruzeiro, pela nona rodada do Campeonato Mineiro, no Independência.

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