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Júnior Chávare completa um ano no comando da base do Atlético; veja alguns números

Contratado por Rui Costa, coordenador tem apoio da diretoria alvinegra

postado em 25/05/2020 16:30

(Foto: Divulgação/Atlético)

Há um ano, o Atlético anunciava Júnior Chávare como novo coordenador das categorias de base do clube. Aposta do ex-diretor Rui Costa, o dirigente implantou sua filosofia de trabalho do alvinegro e espera os resultados em breve.

A maior das mudanças foi a estratégia de captação. O clube aposta em contratar jovens destaques de outras equipes por empréstimo com opção de compra. Desta forma, contratou alguns jovens que são esperança para o futuro no clube: o zagueiro Gustavo Henrique, os volantes Guilherme Castilho e Wesley, e os meias Calebe e Echaporã, entre outros.

"Eu não tenho dúvida que as categorias de base vão salvar o futebol, e nós precisamos estar preparados. Queremos os melhores dentro e fora de campo, privilegiando sempre a lapidação e revelação desses meninos, sem focar em conquistas. A partir do instante que você forma grandes elencos, ambos surgem naturalmente. Um passo já foi dado nesses últimos meses com o aperfeiçoamento do projeto da base, muito em razão da importância que foi dada a isso pelo nosso presidente Sérgio Sette Câmara. Não paramos um só minuto", disse Chávare, que tem apoio da diretoria alvinegra.

Ao lado de Rui Costa, ele também comandou o projeto do time de transição, que deve ser extinto em breve por Alexandre Mattos. A ideia era aproveitar jovens que estouraram o limite da idade na base para prepará-los adequadamente para suprir necessidades no grupo profissional. Alguns dos atletas chegaram a figurar em listas de relacionados ou até mesmo em campo durante o início de 2020.

Análise de atletas e títulos

Desde que assumiu a coordenação da base do Atlético, Chávare montou uma equipe para observar jogadores em diversos cantos do país. Foram mais de quatro mil jogadores analisados em um ano no alvinegro. Essa observação é feita por seis profissionais distintos, que se dividem pelas diversas regiões do país.

"É um trabalho minucioso, tanto que desse total avaliado, foram 70 atletas captados apenas. E não aumentamos o número de atletas, já que muitos haviam sido dispensados", revela Chávare.

Recentemente, o Superesportes divulgou uma das ações de Chávare. Ele contratou um observador especialista em áreas de vulnerabilidade social, embaixo de viadutos ou em campos de várzea localizados em periferias, principalmente em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.

No Atlético, Chávare viu três das quatro categorias conquistarem o título do Campeonato Mineiro: sub-14, sub-15 e sub-20. O sub-17 perdeu a taça para o arquirrival Cruzeiro nos pênaltis.

Já em competições nacionais, o desempenho não foi tão bom. O sub-20 caiu nas quartas de final do Brasileiro do ano passado e nas oitavas da Copa São Paulo deste ano, além da eliminação na fase de grupos da Copa Ipiranga, em dezembro.

No sub-17, eliminação na primeira fase da Copa do Brasil do ano passado e queda nas quartas de final do Brasileiro.

Operação de guerra

Em março deste ano, logo depois da paralisação do futebol brasileiro em função da pandemia do novo coronavírus, Chávare comandou uma verdadeira ‘operação de guerra’. Em 72 horas, ele conseguiu enviar para casa 91 atletas de 12 diferentes estados – clique aqui e leia como foi o trabalho em conjunto no clube.

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