O Atlético quer definir o quanto antes o futuro dos jogadores que estão fora dos planos do técnico Jorge Sampaoli para a sequência da temporada. Em entrevista ao programa Os Donos da Bola, da TV Band, o diretor de futebol Alexandre Mattos disse que o clube quer uma rescisão amigável com alguns atletas.
Os jogadores nessa situação são o lateral-esquerdo Lucas Hernández, os volantes Zé Welison e Ramón Martínez e o atacante Ricardo Oliveira.
Recentemente, o clube já fez distratos com o lateral-direito Patric, o lateral-esquerdo Hulk, os atacantes Clayton e Franco Di Santo. O atacante Edinho foi emprestado ao Daejeon Hana Citizen, da Coreia do Sul.
“Cada caso é um caso. A gente tem que esperar para ver. Tem a dificuldade das ligas que ainda não abriram totalmente, de clubes que ainda estão acabando os campeonatos, aí sim vai começar a movimentação. A gente tem que esperar para ver o que vai ser e qual será o caminho que nós vamos adotar com esses atletas”, disse Alexandre Mattos.
O elenco atleticano passou por uma reformulação durante o período de pausa das competições esportivas devido à pandemia do novo coronavírus. Enquanto alguns atletas foram afastados por Jorge Sampaoli, outros chegaram por indicação do treinador argentino.
O Atlético investiu R$ 85 milhões em contratações e na compra em definitivo do volante Nathan. O clube fechou com os zagueiros Bueno e Junior Alonso, os volantes Alan Franco e Léo Sena e os atacantes Keno e Marrony.
“Sobre atletas que não estão aproveitados, alguns estão na folha e outros a gente já definiu que iremos fazer uma rescisão amigável. Dentro desse raciocínio, a gente já conseguiu esse buraco de R$ 2 milhões na folha para colocar o Junior Alonso, o Keno e o Alan Franco. Foi um trabalho muito bem planejado e articulado que nós conseguimos fazer”, disse Mattos.
“Muitos acordos que a gente fez, nós jogamos para começar os pagamentos em alguns anos e pagamentos onde a gente sabe que terá uma receita diferente do que tem agora. Alguns jogadores entenderam, outros dificultaram um pouco, mas está tudo em um denominador comum. Está tudo organizado”, completou o diretor de futebol.