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Cuca explica alterações no Atlético e descarta desmotivação no clássico

Treinador analisa estreia de Tchê Tchê e admite que substituições não 'fluíram'

postado em 11/04/2021 21:23 / atualizado em 11/04/2021 23:17

(Foto: Ramon Lisboa/EM/D.A Press)
Em entrevista coletiva após a derrota do Atlético no clássico contra o Cruzeiro, por 1 a 0, neste domingo, no Mineirão, o técnico Cuca explicou as alterações na equipe. O treinador promoveu a estreia de Tchê Tchê no meio-campo no lugar de Zaracho. O trio ofensivo foi formado por Savarino, Vargas e Keno, com Hulk - que foi expulso no fim do jogo - iniciando no banco. 



“Tchê Tchê chegou na terça e treinou bem durante a semana. É um jogador importante que não fez um grande jogo, a exemplo dos companheiros dele. Vargas é o nosso centroavante, foi quem fez o gol da vitória no último jogo. Ele teve duas finalizações no primeiro tempo e teve uma chance clara que o Fábio fez uma grande defesa, no segundo tempo. É a equipe considerada titular, que fez um grande jogo contra o América (vitória por 3 a 1), mas, hoje, não”, avaliou. 

Nas alterações ao longo da partida, Cuca tirou Guga da lateral direita e deslocou Tchê Tchê para atuar como ala. O treinador destacou as tentativas para melhorar o desempenho do time, mas admitiu que as substituições não surtiram o efeito desejado. 

“Nathan é um meia que chega bem na frente. Por isso optei por Nathan e Sasha naquele momento para ganhar profundidade com Tchê Tchê. O Tchê Tchê ficou como um ala, e não como um lateral, diferentemente do Guga. Foi a opção para jogar o time para frente, Tiramos o Allan, recuamos o Nathan para primeiro volante e deixamos o Hyoran como segundo meia ao lado do Nacho. Mas as trocas não fluíram. O Marrony também entrou. A culpa não foi dos que entraram. Todos têm de refletir, mas a maior pela derrota é minha”, assumiu. 



Apesar de reconhecer o mal rendimento do Atlético, Cuca descartou falta de motivação no clássico. O treinador voltou a fazer ‘mea-culpa’ pelo resultado no clássico. “O que mais me incomoda nas derrotas é a minha atitude.  Se eles foram mal, a culpa é minha. Não tem nenhum cidadão que esteja mais 'P' da vida do que eu. O torcedor vai ter que aguentar chacota e encheção de saco. Mas não pense que não conversamos, não enfatizamos, mas eu não consegui reportar isso para o campo de jogo. Isso é meu trabalho. Vamos ver se eu consigo fazer isso no próximo clássico”, concluiu. 



Apesar da derrota no clássico, o Atlético segue na liderança do Mineiro, com 21 pontos. Na próxima rodada, a penúltima da fase classificatória do Estadual, o Galo recebe o Boa Esporte, no domingo que vem, às 16h, no Mineirão. 

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