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Gilvan isenta torcida do Cruzeiro e critica atuação da Polícia Militar: "Não quer trabalhar"

Cruzeiro e Atlético podem perder até 20 mandos de campo no STJD

postado em 24/09/2014 12:51 / atualizado em 24/09/2014 15:22

Thiago Madureira /Superesportes

Juarez Rodrigues/EM/D.A Press
O presidente do Cruzeiro, Gilvan de Pinho Tavares, afirmou que o departamento jurídico do clube já está preparando a defesa para responder a denúncia da procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em razão das “confusões ocorridas no clássico do último domingo”, no Mineirão. O dirigente isentou a torcida celeste e disparou contra a atuação da Polícia Militar.

Denunciados por infração dupla ao artigo 213, Cruzeiro e Atlético podem ser condenados a R$ 200 mil e a perda de até 20 mandos de campo. Em entrevista exclusiva ao Superesportes, o mandatário cruzeirense disse que o clube já está colhendo imagens de TV para tentar comprovar que as bombas foram originárias dos torcedores alvinegros e da Polícia Militar.

“A gente está preparando a defesa. Não vamos apresentá-la publicamente. Vamos fazer no dia do julgamento”, informou o presidente celeste. “O STJD pode pedir quantos jogos quiser. Isso não é importante. Sei que a torcida do Cruzeiro não foi responsável por aquela confusão”.

O presidente celeste disparou contra a Polícia Militar (PM), responsável por fazer a segurança no Mineirão. “A torcida do Cruzeiro não teve culpa de nada. A Polícia Militar não quer trabalhar. O estádio é público, e a PM apenas assistiu aos vândalos quebrando tudo. O que o Cruzeiro pode fazer se a Polícia não quer trabalhar? A segurança é feita por ela, nós não podemos fazer nada”, afirmou.

Nos últimos dias, a Polícia Militar deu informações díspares sobre as brigas no estádio. Inicialmente, a PM informou que as bombas foram disparadas pelas duas torcidas. Depois, admitiu que a própria corporação utilizou bombas de efeito moral para “conter o princípio de tumulto”. “O pior de tudo é que a Polícia ainda mentiu. Disse que não chegou a usar bombas. Tem imagens, vídeos de bombas da Polícia Militar. Foi por isso que o árbitro chegou a paralisar o clássico”, completou o presidente do Cruzeiro.

Durante o clássico, apenas os atleticanos tiveram artefatos explosivos apreendidos pelos militares. Em nota, a organizada Pavilhão Independente, citada na súmula do jogo pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique, negou a autoria dos disparos e alegou que o relato policial tem como objetivo prejudicar o Cruzeiro.

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