Givanildo lamenta empate do América com o Paraná: 'Faltou agressividade para virar o jogo'

O técnico Givanildo Oliveira lamentou o empate do América com o Paraná, por 1 a 1, nesta sexta-feira, em Curitiba, pela 30ª rodada da Série B. Para ele, o time criou boas oportunidades e poderia ter saído com a vitória depois que Edson Sitta, volante paranaense, levou o segundo cartão amarelo aos 23 minutos do segundo tempo.

“Sempre se fala que, em competição de nível nacional, o empate fora é bom. O problema é que estávamos numa situação de jogador a mais. Depois que ficamos em vantagem numérica, tomamos conta do jogo. Mas faltou agressividade para fazer o gol da vitória. Rodeamos a área adversária, mas ninguém chegava para antecipar o zagueiro e colocar a bola para dentro”, avalia o comandante.

Para o comandante alviverde, o primeiro tempo na Vila Capanema foi marcado pelo equilíbrio, com o América levando ligeira vantagem em finalizações mais perigosas. Na etapa complementar é que o Coelho deveria ter aproveitado a vantagem numérica de jogadores.

“No primeiro tempo, que estava igual em números, tivemos duas chances. Uma com o Willians, que cabeceou em cima do goleiro, e outra do Obina, que se jogou e não conseguiu alcançar a bola. O Paraná só chegou em dois chutes. No segundo tempo, tivemos mais a bola depois da expulsão do rapaz do Paraná, mas não tinha aquele homem chegando para antecipar o zagueiro adversário”, analisa Givanildo.

Com o empate, o América chegou a 42 pontos e, de acordo com a matemática da Série B, terá de vencer as oito partidas restantes para ter chances de conquistar o acesso à elite nacional. Givanildo Oliveira ainda vê uma luz no fim do túnel.

“Enquanto fizer as contas, e não der mais para conseguir, não termos mais o que fazer. Mas enquanto os números derem para conseguir 64 ou 65, temos que continuar buscando”, finaliza o treinador, que terá pouquíssimo tempo para recuperar seus comandados antes do jogo de terça-feira, contra o Oeste, em Itápolis, pela 31ª rodada.