França massacrou o Brasil na final da Copa, no Stade de France, e Zidane ficou marcado como carrasco
Depois de 60 anos, a França voltou a receber a Copa do Mundo em 1998. Foi a décima edição do torneio organizado pela Fifa e que recebeu, pela primeira vez, 32 seleções – dos campeões mundiais, apenas o Uruguai não se classificou. Dez cidades foram palcos dos duelos, uma a mais do que o torneio realizado em 1938. A final, no Stade de France, colocou frente a frente Zidane, referência da equipe anfitriã, e Ronaldo, grande craque da Seleção Brasileira.
O final da história todo mundo já conhece: com dois gols de Zidane e um de Petit, a França massacrou o Brasil por 3 a 0 e levantou o troféu inédito em casa, diante de 80 mil espectadores. O craque francês se transformou, de uma vez por todas, em um dos maiores carrascos do Brasil na história das Copas. O artilheiro do torneio foi um croata: Davor Suker anotou seis gols.
Embora tenha chegado à final, o Brasil não mostrou futebol convincente ao longo da competição. O time de Zagallo chegou a ser derrotado por 2 a 1 para a Noruega na fase de grupos. Mais do que os resultados, aquela campanha ficou marcada pelas defesas de Taffarel na disputa de pênaltis contra a Holanda, nas semifinais, e pelo episódio envolvendo Ronaldo na decisão. O camisa 9 passou mal na concentração e correu sério risco de não entrar em campo. Recuperou-se, foi ao jogo, mas teve atuação apática.
Craque Zidane ergueu a taça inédita em casa, diante de 80 mil espectadores