À espera de árabes, América pode solicitar compensação financeira por Rodriguinho

“Tem horas que falam que está tudo certo e em outras de que estão estudando”, assim, Marcus Salum, um dos integrantes do conselho gestor do América, definiu as últimas conversas com os representantes do El Jaish, clube do Catar que comprou o meia Rodriguinho há mais de duas semanas. Sem visto no passaporte, o jogador segue em Belo Horizonte e a negociação pode melar, pois o prazo de transferências para o país se encerra no dia 30, próxima sexta-feira.

Em entrevista ao Superesportes, Salum comentou quais medidas o Coelho pode tomar em caso de fracasso na transferência. “Temos um escritório analisando a questão de quebra de contrato. É lógico que se o atleta não for negociado, teremos uma compensação. De acordo com o desfecho do caso, nós vamos tomar as medidas. Para mim está vendido, e vamos esperar o negócio.”, disse.

O América vendeu Rodriguinho por 4,5 milhões de euros, maior negociação da história do clube. Com 60% dos direitos econômicos do atleta, o Alviverde vive o dilema de contar com a quantia (R$ 8,1 milhões) ou ter novamente o talento do armador na Série B, já que o Coelho passa dificuldades para entrar no G-4.

”Se for necessário exigir a multa, é claro que ela não pode ser perto desse valor, pois vamos ficar com o atleta. Mas ainda tenho esperança que o negócio dê certo, porque no histórico dos árabes é normal deixar tudo para a última hora”, completou Salum.