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“Fiz uma bela partida e pude ajudar o América. Estou aqui para isso. É para ajudar”, diz, de maneira resumida, antes de ser perguntado sobre a descrição da bela jogada que fez no Estádio Castelão, em São Luís-MA. “Na hora que o Alison lançou a bola, alguém me disse para ir em cima e eu fiz aquilo ali. Só depois vendo pela TV para acreditar. Os meus colegas me disseram que foi um drible diferenciado, que é difícil de ser visto. Quanto ao gol, sei da minha capacidade. É meu dever fazer gols para ajudar o América”.
Richarlison está em Belo Horizonte há quase um ano. Ele chegou ao clube depois de um período de testes na equipe sub-17, que é comandada pelo técnico Célio Costa. Com quatro gols nos quatro últimos jogos do Estadual da categoria, o jovem subiu ao time de juniores, orientado por Marco Antônio Milagres. O atacante de 18 anos repetiu o feito e chamou atenção do técnico Givanildo Oliveira, sendo promovido ao profissional. Se hoje é realidade, Richarlison conta que já foi reprovado em outros testes.
“Fui no Figueirense e no Avaí fazer testes, mas não passei. Só que muita gente me deu força e falou para eu não desistir. Hoje estou aí”, revela o atleta natural de Nova Venécia, no Espírito Santo.
Com quatro gols em 11 jogos pelo clube na Série B, Richarlison diz que o pensamento coletivo sobrepõe a objetivos pessoais. “Meta de gols eu não tenho. Minha meta mesmo é ajudar a equipe a conseguir o retorno à Série A”, encerra o jovem, que terá seu próximo desafio neste sábado diante do Náutico, no Independência, às 16h30, pela 25ª rodada da Série B. Sexto colocado com 38 pontos, o Coelho necessita de uma vitória para seguir perto do G-4.