TJD marca julgamento de Luan, do América, por cuspir em torcedor da URT

O América poderá ter um desfalque importante para a sequência do Campeonato Mineiro. O atacante Luan foi denunciado por cuspir em um torcedor da URT, durante confronto no Zama Maciel, no último dia 21, e será julgado na próxima terça-feira (30/01) pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG). A pena pode variar entre seis e 12 jogos. Caso receba a punição máxima, o atleta pode até não jogar mais pelo Coelho no Estadual.

Luan foi substituído aos 25 minutos do segundo tempo do duelo. Ao chegar no banco de reservas, discutiu com um torcedor da URT, que cuspiu no jogador. Imediatamente, o atacante americano se levantou e revidou o ato. As imagens foram flagradas pelas câmeras da transmissão da partida.

O atleta foi denunciado pelo artigo 254-B do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) por 'cuspir em outrem'. Em caso de punição, Luan começaria a cumprir a suspensão já no clássico contra o Cruzeiro, no dia 3 de fevereiro, e, se for punido com pena máxima (12 jogos), o atacante desfalcaria o time no restante do Campeonato Mineiro.

A URT foi denunciada pelo artigo 213-I, que versa sobre 'deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens em sua praça de desporto'. A pena varia entre R$ 100 e R$ 100.000. Porém, o texto do CBJD faz ressalva em caso de identificação do(s) autor(es), eximindo a entidade de responsabilidade no caso.

“§  3º  - A  comprovação  da  identificação  e  detenção  dos autores  da  desordem, invasão  ou  lançamento  de  objetos,  com  apresentação à  autoridade  policial  competente  e registro  de  boletim  de  ocorrência  contemporâneo  ao evento,  exime  a  entidade  de responsabilidade,  sendo  também  admissíveis  outros  meios  de  prova  suficientes  para demonstrar a inexistência de responsabilidade”, relata o texto.

A URT pode ser inocentada com base na conduta após o incidente. O clube de Patos de Minas, informou que o torcedor que cuspiu em Luan foi identificado e levado para a delegacia para o registro do Boletim de Ocorrência (B.O.) policial. Segundo o clube, ele será expulso do quadro de sócios-torcedores.