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Adilson destaca chances perdidas pelo América, e tenta encontrar justificativa para jejum de vitórias: 'Segundo turno é mais difícil'

Técnico analisou empate contra o Grêmio, em 1 a 1, no Independência

postado em 20/10/2018 19:36 / atualizado em 20/10/2018 19:40

Mourão Panda/América
Não foi na tarde deste sábado que o América quebrou o jejum de vitórias, que já dura há sete jogos. O empate em 1 a 1 contra o Grêmio, no Independência, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, além de aumentar o número negativo, colocou ainda mais pressão no técnico Adilson Batista, alvo de críticas por parte da torcida alviverde após a partida.

O técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, chegou a falar durante sua entrevista coletiva que ‘a partida era do América’, muito pelo fato de o Tricolor gaúcho estar jogando fora de casa com o time alternativo. Os titulares permaneceram em Porto Alegre se preparando para a partida contra o River Plate, pelas semifinais da Copa Libertadores da América. Adilson Batista concordou com o adversário e analisou a partida.

“Concordo. Fizemos um bom primeiro tempo, com volume, grandes situações, penetrações, e o Grêmio um pouco mais fechado. Precisávamos rodar um pouco mais rápido a bola, mas tivemos oportunidades, sim, e o controle. Segundo tempo, até em função do pênalti, não sei se emocionalmente, sentimos um pouquinho, e aí o Grêmio colocou o Douglas, o Pepê, e tiveram diagonal, jogada individual. Reagimos, tentamos trabalhar com o Rafael, Ruy, Matheusinho, perdemos o Juninho por lesão. Mas concordo com ele”, disse.

O América iniciou a partida pressionando o Grêmio. Chegou ao primeiro gol com o volante Juninho, teve a chance em seguida de marcar o segundo com Giovanni, mas no segundo tempo o Coelho não conseguiu imprimir o mesmo ritmo e, de pênalti, sofreu o empate após tento do meia Jean Pyerre. Adilson explicou o motivo de o time alviverde ter caído de produção na etapa final.

“Você tem uma proposta de, quando você sofre o gol, deixar o time mais ofensivo. Existe uma sobrecarga no meio-campo com jogadores de qualidade, Douglas sabe jogar, Michel também, e a gente adiantou um pouco essa marcação. Em função disso, o volume também. Mas nós tivemos ali algumas situações que poderíamos ter caprichado um pouco mais no último passe nos contra-ataques para matarmos o jogo. Então o jogo que você as vezes tem que tentar definir, e o objetivo era esse, pois as chances foram criadas no primeiro tempo”, declarou.

Há sete jogos sem vencer, o América se vê cada vez mais próximo do temido Z4. O time alviverde está na 15ª posição, com 34 pontos. Para Adilson, o segundo turno do Brasileiro é mais difícil. O técnico garantiu que sua equipe tentará a reação contra a Chapecoense, no próximo sábado, às 19h, na Arena Condá.

“Evidente, mas o segundo turno é mais difícil, é mais equilibrado, jogos mais decisivos, truncados, de muita tensão. Evidente que você precisava vencer. Gostaríamos de ter vencido em função da rodada, da tabela, uns concorrentes jogando fora para você abrir. Há sete rodadas e todos estão perto. Mas o campeonato é assim. Para nós, é difícil. Vamos tentar reverter contra a Chapecoense, é uma decisão. Oportunidade para recuperar os dois pontos que perdemos hoje”, concluiu. 

O América pode terminar a rodada na zona de rebaixamento. Para isso não acontecer, o time alviverde terá que torcer contra o Ceará, que está na 17ª colocação, e Vitória, na 16ª. O primeiro enfrentará o Palmeiras, neste domingo, às 16h, no Pacaembu, enquanto o segundo recebe o Corinthians, no mesmo horário, no Barradão. O Coelho termina o sábado na 15ª posição, com 34 pontos. 

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