Na derrota para o Atlético, nesse domingo, por 3 a 1, no Mineirão, pela sétima rodada do Campeonato Mineiro, o América contou com o retorno de Ademir. O atacante não atuava desde 13 de março, no revés do Coelho para a Caldense, no Independência, pelo Estadual,
pois estava envolvido em negociação com o Palmeiras.
O técnico Lisca garantiu que Ademir nunca deixou de fazer parte do elenco e se dedicar aos treinamentos. O treinador ainda assumiu a responsabilidade pela ausência do jogador em confronto decisivo na Copa do Brasil.
“Ademir nunca saiu do nosso grupo. Ele sempre esteve integrado, a não ser por aquele problema em Campina Grande que teve uma série de mal-entendidos. Eu já assumi a responsabilidade por tudo aquilo. Faltou um pouco de experiência para mim. Era um jogo decisivo, e tomar a decisão de um jogador jogar ou não é complicado. Ademir ficou um pouco exposto nessa situação”, admitiu o gaúcho, em entrevista coletiva após o clássico.
Ademir foi relacionado por Lisca para o jogo contra o Treze-PB, em 18 de março, pela Copa do Brasil. Apesar disso, ele se recusou a entrar em campo porque estava com a expectativa de ser negociado. A atitude do jogador gerou ira no presidente Alencar da Silveira Júnior e foi tratada como ‘molecagem’. O Coelho avançou de fase no torneio ncom vitória por 1 a 0.
O atacante ficou fora das listas de relacionados nas vitórias do América sobre o Cruzeiro, por 1 a 0, em 21 de março, e Uberlândia, por 2 a 1, na quinta-feira passada, ambas pelo Campeonato Mineiro, até voltar a campo diante do Atlético como titular.
Apesar do retorno, Lisca não descartou a possibilidade de o camisa 10 ser negociado. “Tem a possibilidade de saída, mas o Ademir nunca abaixou a guarda nos treinamentos. A decisão de ele não jogar em Campina Grande foi muito mais minha, mas foi difícil. Vamos dar sequência ao trabalho com o Ademir. Se for para o Ademir ser negociado e chegar ao valor que o clube está exigindo, nós também estamos preparados, pois isso é corriqueiro na nossa profissão”, concluiu.
